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Nome: Alice Tanner
Idade: 16
Cidade Natal : Desconhecida
história de antes de vir ao acampamento:

Era noite de junho quando os olhos ameaçadores dele cruzaram os dela, os dois encontravam-se em Plena Torre Eiffel e já eram quase meia noite, por mais que bata curiosidade de saber o porque estavam ali tinha coisa mais importante para saber, quem eram eles... Duas pessoas misteriosas que arrepiavam olhos comuns, suas almas negras em seus olhos claros, seria apenas impressão? Ou os dois seriam o mal em vida... Ninguém sabia, pelo menos não ainda...
O tempo passou e o que parecia impossível aconteceu, os dois apaixonaram-se, ele sempre muito rude, e por mais que a ama-se não existia nenhum tipo de bondade em seu coração, ela sempre a espreita, como uma viúva negra que ama seu parceiro mas o usa apenas para procriar...
Talvez um casal perfeito, um casal que todos temeriam só em ouvir falar, mas ela preferiu manter-se na retaguarda, e por medo de seus futuros planos irem por água abaixo largou seu amor e descobriu que seu coração havia se tornado seu maior inimigo...
Exatos um mês após a separação a mulher desmaia, e por meio de “exames” descobre estar grávida...
Queria ficar feliz, mas não conseguia isso ameaçaria o que ela tinha de mais preciso, seu Objetivo. Mas em todo talvez tivesse uma boa coisa nisso, se fosse um menino poderia herdar o lugar do pai, e com isso dar-lhe o poder supremo, como sempre almejou, mas quando lhe foi oferecido ainda não estava pronta.
A mulher abandonou sua vida, mesmo sabendo que seria caçada e morta. Mas precisava proteger o fruto de seu amor proibido.



Era exata meia noite e o badalar do relógio era abafado por gritos de dor, a mulher que outrora apaixonou-se pelo mal estava carregando seu fruto... mas então porque doía tanto?
Era a primeira vez que era mãe, talvez a dor fosse normal mas algo a dizia que não seria tão simples, algo a alertava inconscientemente que esta seria a dor mais fraca das demais que viriam deste bebe...
Após 3 horas de agonia e dor a mulher estava fraca, sua respiração quase havia sumido mas finalmente o bebe
havia nascido... Em sua cabeça passava a possibilidade amarga de ter ido ter o bebe no Hospital Trouxa mas seria muito arriscado, afinal tinha no mínimo 10 vezes mais idade do que aparentava ter... A parteira aproximou-se trazendo o bebe que estava enrolado em um pano de seda chinesa verde esmeralda, ela o entregou a mulher fazendo que seus pensamentos fugissem, e a mulher olhou diretamente aos olhos verdes da criança... Havia puxado isso do pai...
Seria um lindo menino... Branco como uma perola, sua pele parecia brilhar, ela podia sentir desde já as vibrações mágica que emanavam do pequenino bebe até que a parteira informa a ela que era uma menina...
Junto com um filho as responsabilidades não tinham como criar uma criança em meio à crueldade, então abdicou de seus posto e desapareceu.


-Noventa e oito, Noventa e nove, cem.
Alice tirou seu antebraço pequeno e fofo da frente dos olhos e ficou por um instante torcendo o nariz e piscando na luz do sol. Depois, tentando observar em todas as direções, ela se afastou alguns passos cautelosos da arvore na qual se encostara.
Inclinou o pescoço para investigar as possibilidades de uma moita de arbustos à direita e depois se afastou mais, para olhar seus cantos escuros. Havia um silencio profundo, exceto pelo incessante zumbir dos insetos e o canto ocasional de um pássaro, enfrentando corajosamente o calor do meio-dia.
Alice fez um beicinho.
-Aposto como ela entrou em casa, e eu já falei um milhão de vezes que isso não vale.
Com os pequenos lábios comprimidos e a testa franzida severamente ela se moveu com determinação na direção da casa de dois andares, passando pela entrada dos carros.
Tardiamente ouviu um farfalhar atrás dela, seguido pelo som distinto e rítmico da batida dos pés de Hellen. Virou-se para ver sua companheira triunfante sair do esconderijo e correr para a arvore a toda velocidade.
Alice gritou desapontada.
-Espere Hellen, isso não vale! Você prometeu que não ia correr até que eu a achasse.- Seus pezinhos não podiam competir com os passos enormes de Helen. Então a três metros do seu objetivo, o passo de Hellen diminuiu subitamente para uma marcha lenta e Alice, numa corrida final, o ultrapassou ofegante para tocar a casca da árvore.
Alegre ela se voltou para a fiel Hellen e com a maior ingratidão o recompensou por seu sacrifício zombando cruelmente de sua falta de velocidade.
-Hellen não consegue correr- Ela gritou o mais alto que seus 10 anos de idade podiam permitir.-Eu posso vencê-la todo dia. Eu posso vencê-la todo dia.-Cantou estridente.
Hellen não respondeu-, é claro- não com palavras. Ela fingiu com correr se afastando aos poucos até que Alice encontrou-se a persegui-la, enquanto Hellen se desviava dela, forçando-a correr em círculos, os pequenos braços estendidos e sacudindo no ar.
-Hellen, pare!- ela gritou. E o riso saiu misturado com a respiração ofegante.
Então uma pegou na mão da outra e começaram a girar em círculos enquanto o mundo parecia virar de ponta cabeça com um vazio azul embaixo e árvores verdes se estendendo para o vácuo. Depois ela estava de novo na grama, deitada, olhando o céu límpido girar lentamente.
Logo o fôlego retornou. Ela passou a mão inutilmente nos cabelos desarrumados, imitando um dos gestos de sua mãe e torceu o corpo para ver se seu vestido não rasgara.
-Não Hellen, não vou te procurar novamente. É a minha vez de me esconder.
Hellen acenou com a cabeça - uma cabeça pequenina, com cabelos loiros e curtos, olhos azuis e uma expressão de inocência. Hellen tinha uma deficiência, era muda, mas era uma garota feliz, sobrevivente de um incêndio. Os pais de Alice tinham a adotado mas nunca mencionaram nada para a garota sobre o mundo que ela viria a conhecer alguns anos mais tarde.
Obedientemente, ela ficou de frente para a árvore. Tirou um pedaço de barbante com alguns nós de dentro do bolso e começou a passar entre os dedos conforme ia contanto.
-Não olhe agora e não pule nenhum numero – Avisou Alice, enquanto corria para se esconder.
Com uma regularidade invariável, os segundos se passaram e no centésimo as pálpebras de Hellen se ergueram e o brilho azul dos olhos dela varreu o ambiente. Parou por um momento num pé de algodão que nascera por trás de uma pedra. Avançou alguns passos e ficou convencido de que Alice estava oculta ali atrás.
Um barulho vindo detrás da garota chamou sua atenção, virou-se rapidamente e se deparou com vários homens de preto e bichos esquisitos dos quais nem imaginara que existia.
Assustada a menina recuou, tropeçou em seus pequenos pés e caiu sentada, os homens de preto avançavam para cima da garota, lagrimas escorriam por seu rosto, ela tentava gritar ou emitir algum som, mas nada saia.
Um dos homens sacou uma foice, apontou para a jovem menina e cruelmente deixou desferiu um golpe rápido e mortal de sua varinha, o corpo da menina tombou para o lado, os homens de preto começaram a caminhar em direção a casa, Alice estava escondida em um arbusto um pouco longe.
Vários minutos depois estranhou o silencio e saiu de seu esconderijo para ver o que tinha acontecido. Viu o pequeno corpo da menina caído ao chão e correu para sua casa em busca de ajuda.
Na casa da garota vários homens com seus casacos profissionais andavam para todas as direções, discutiam entre si e faziam diversos comentários. Alguns tiravam fotos, outros faziam anotações.
Alice chegou pela porta da frente e se assustou ao ver todas aquelas pessoas estranhas em sua casa, seu rosto estava manchado de lagrimas, seus olhos inchados, sua expressão era de terror. Ela tentou avisar sobre a pequena garota no exterior da casa, mas não conseguia, estava em pânico. Uma moça jovem foi em sua direção e a segurou pela mão. A levou até a cozinha e lhe deu uma bebida para acalmá-la, Alice soluçava e chorava, e a moça apenas dizia “Vai ficar tudo bem”.
Quando conseguiu se acalmar a menina contou a moça tudo o que sabia, algumas pessoas se reuniram a sua volta e faziam alguns comentários e se perguntavam o que teriam levado a aquilo.
A menina olhou para a moça e lhe perguntou:
- Aonde estão meus pais? - Ela olhou para baixo, e aguardou a resposta da mulher, mas ela disse a única coisa que disse desde que a vira “Vai ficar tudo bem.”
A moça se afastou e deixou Alice na cozinha, conversou com alguns homens vestidos profissionalmente, não levou mais do que 5 minutos. Quando retornou, colocou Alice em um balcão, apontou colocou a mão na cabeça da menina e magicamente fez com que ela se esquecesse de parte do que havia acontecido naquele dia:
A menina fora mandada para casa de sua tia Camilla, e lá ficou até o dia em que recebera a noticia de que era uma semi-deusa. Mantinha uma boa convivência com todos a sua volta, mas os acontecimentos da vida mudaram Alice, a deixaram insensível, incompreensível e difícil de lidar com algumas pessoas.

Deuses que eu gostaria = (2 opções)
Como assim? De pais? Ou que eu queria ser?
Bom...Não tenho nenhuma preferencia em relação ao Deus, creio que cada um tem suas vantagens e desvantagens, ao meu ver todos são iguais, e cabe ao filho fazer jus ao nome do mesmo.
Preferencia e porque esse seria a melhor opção para meu progenitor divino(minimo de 6 linhas) = (caso a gente ache que seu post,não esta adequado para seu deus preferido veremos se podemos reclamar para o segundo,caso não tente novamente depois.)

Como já disse, não tenho preferencias, cada filho faz jus ao nome de seu pai, pretendo me esforçar o máximo para isso. (Agora não sei mais o que escrever x.x')