Treinos de Trent Angelus

Assunto: Treinos de Trent Angelus Dom 08 Jan 2012, 7:43 pm

Chego e vejo alguns semideuses treinando e seguindo a ideia deles preparo alguns bonecos para treino
*Depois de arrumar os bonecos, me aproximo do primeiro da fileira e começo o treino fazendo a sequência a seguir:

1º Boneco:
Um corte na horizontal da esquerda para direita em seu abdômen,
um corte na vertical de baixo para cima em suas costas,
um corte na diagonal de cima para baixo da direita para esquerda,
faço uma perfuração em seu peito, outra um pouco mais abaixo e termino minha série de golpes ao primeiro boneco já estraçalhado.

2º Boneco:
Um corte na vertical de cima para baixo em seu ombro esquerdo,
um corte na diagonal de baixo para cima da esquerda para direita,
um corte na horizontal direita para esquerda, depois giro meu corpo e faço dois ataques seguidos de uma estocada em suas costelas.

3º Boneco:
Vou em movimento de ziguezague em alta velocidade para o boneco ataco com cortes em toda a espessura de seu corpo me esquivo um pouco e faço uma série de golpes de estocada, uma estocada em seu tórax, uma em seu quadril, uma em sua lombar para finalizar perfuro o local do seu coração.

4º Boneco:
Me posiciono diante do boneco, frente à frente , me abaixo e ataco com uma golpe diagonal, da esquerda para direita de cima para baixo,na vertical de baixo para cima, na horizontal da direita para esquerda, estocadas duplas no tórax, no quadril nas pernas e por fim uma perfuração no pescoço.

5º Boneco: Exausta pela pratica, desfiro golpes simples no ultimo boneco..
Um corte da direita para esquerda
Um corte de cima para baixo
Um corte em seu pescoço da esquerda para direita
Uma estocada em suas costelas.

6º Boneco: Corro até ele e dou uma estocada lateral na têmpora, depois eu rodo e o empurro por trás, me abaixo e dou uma cortada na cocha. Me viro para ficar de frente ao boneco novamente e faço um corte fundo na traquéia.

7º Boneco: Com o boneco de costas, a primeira coisa que eu faço pe dar uma estocada com giro no boneco, rapidamente eu dou mais uma vez uma estocada, só que na nuca. Fico de frente ao boneco e dou uma estocada frontal no olho e uma cortada na garganta.

8º Boneco: Vou correndo em direção ao boneco, já com o escudo a minha frente. Ao chegar perto do boneco coloco o escudo na minha frente como para me proteger de uma estocada, então com o escudo ainda na minha frente me protegendo faço um corte de cima para baixo, da direita para a esquerda na barriga do boneco. Me abaixo rapidamente simulando outro ataque do boneco, então assim que me coloco de pé novamente, com um movimento rápido acabo decepando a cabeça do boneco.

9º Boneco: Vou em direção ao segundo boneco calmamente com o escudo á minha frente em posição de defesa. Ao chegar perto o bastante do boneco finjo uma estocada em sua perna, então rapidamente dou uma estocada em sua cintura, dou três passos para trás com o escudo ainda erguido a minha frente como que para evitar um possível golpe. Vou em direção ao boneco e finjo uma estocada em sua cintura, rapidamente então faço um corte de baixo pra cima da esquerda para a direita na barriga do boneco.

Sento no chão, bebo um pouco de água do cantil que estava na mochila e descanso uns minutos só olhando os outros treinarem. Enquanto descansava para o treino de arqueiro guardava as armas como a espada e o escudo.

Ps: O escudo é a espada e do arsenal emprestado.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Dom 08 Jan 2012, 7:56 pm

Cheguei na arena meio entediado. A noite estava meio fria, porém estava agradável. Usava como sempre um jeans rasgado e a camiseta laranja do acampamento. Trazia comigo: Um irmão meu me emprestou sua espada de ferro estígio e um relógio prateado que por algum motivo ele me disserá para não tirar do pulso. Chegando na arena, que estava iluminada por tochas, vi filhos de todos os deuses relacionados a noite. Nyx, Selene, Hécate e por ai vai. Os boatos da guerra estavam correndo por todo o acampamento. A guerra estava chegando, a grande hora. A grande hora para qual todos nós treinávamos estava praticamente acontecendo e eu mal conseguia matar um minotauro. Precisava treinar, treinar muito. Peguei a espada de ferro estígio e abri a jaula de um minotauro.

O monstro devia ter uns dois metros. Sues pelos eram negros e grossos por todo o corpo. Usava apenas uma tanga. Tinha músculos enormes. Sua face era a unica parte que realmente lembrava um touro.Tinha chifres grande e afiados que pareciam poder perfurar bronze sem o menor problema. Seu focinho era bem grande, provavelmente para ele se guiar pelo faro. Até onde eu sabia sua visão era horrível, resolvi me aproveitar disso.

O minotauro veio até mim em passos lentos. Os seus passos faziam pequenos tremores que faziam um pequeno estrondo. Suspirei tentando me concentrar. Apontei a espada em sua direção. O monstro pateou o chão e correu na minha direção com os chifres apontados para mim. Pulei para a esquerda e tentei corta-lo. Fiz apenas um corte superficial em sua perna que criou um bem pequeno sangramento. O monstro urrou de raiva. A sua voz me fez teme-lo um pouco mais. "Vamos, não pode recuar agora, filho de Hades. Na guerra não ira ter piedade" O monstro começou a avançar na minha direção com passos lentos novamente.Me arrepiei com os tremores.

Corri até o minotauro e estoquei a espada em seu peito retirando logo em seguida. O monstro tentou me socar. Agachei e cortei sua perna um pouco mais profundamente criando um sangramento um pouco mais intenso. O monstro gritou de dor e tentou me esmagar com a mão direita. Rolei para a esquerda e estoquei a espada em sua perna. O minotauro bateu em mim com as costas das mãos por reflexo.

Voeei até a parede batendo as costas contra a parede. Senti minha coluna estralar e cai no chão.A dor era agoniante. Segurei minha espada com força tentando segurar o grito. Minha visão estava meio turva. Balancei a cabeça e esfreguei os olhos tentando "voltar ao normal" se é que um semi-deus pode ser normal. Levei a mão até a parte de trás da cabeça checando para ver se não havia nenhum tipo de sangue ou hemorragia. Não, podia continuar lutando. Me levantei e fui até uma sombra para me recuperar um pouco. Fiquei invisível, resolvi aproveitar a situação para confundir o minotauro. Criei três clones das sombras que começar a correr pela arena. Ele ficou meio confuso e ficou olhando para os três meio confuso. Correu até o primeiro e lhe socou fazendo o mesmo desaparecer. Retirei o meu relógio de prata do pulso que virou uma espada de prata, a espada dos ventos capaz de fazer os ventos se voltarem ao favor do dono. Fui caminhando até a o minotauro enquanto o mesmo destruia os outros clones.

Ele chutou o ultimo clone e ficou olhando para o nada meio ofegante. Pulei em suas costas e segurei em seus chifres. O minotauro começou a se debater, pular etc. O chão tremia, provavelmente algumas pessoas deviam estar olhando para mim. Encravei a espada de vento nas sua costas. Ele gritou e levou a mão até as costas. Saltei dali e cai do lado de sua perna onde minha espada de ferro estígio estava encravada. Retirei a espada dali e cortei seu peito na diagonal. Seu sangue começou a escorrer mais intensamente. Sem um arrepio e um pouco de aflição. O monstro esta literalmente sangrando até a morte. Sofrendo, praticamente sendo torturado até a morte. Não gostava de ver aquilo. Queria acabar com aquilo naquele momento mesmo.

Estoquei a espada em seu estomago fazendo o sangue jorrar na minha cara. Cuspi no chão e retirei a espada rolando para a direita. O monstro bateu no chão com força no chão fazendo o mesmo tremer. Perdi o equilíbrio e cai. O monstro me chutou me fazendo rolar alguns metros. A dor nas minhas costelas era insuportável.

-Aaargh

Me levantei rapidamente e balancei a cabeça meio ofegante. Apontei a espada na direção do monstro esperando que o mesmo viesse até mim. Não queria me mover tanto depois daquele chute. Ele pateou o chão e apontou os chifres para mim. Ele começou a correr na minha direção. "Vamos, não é hora pra hesitar." Segurei a espada com força e rolei para frente. Passei por baixo do monstro. Levantei a espada e em um golpe de sorte acertei direto em seu coração fazendo o mesmo virar pó.Me levantei ofegante e balancei a cabeça de novo. Um filho de Selene me ajudou a ir até a enfermaria. Sorri meio confiante. Apesar de não estar preparado para a guerra quilo já era um bom começo

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Dom 08 Jan 2012, 8:02 pm

Código:: Trent Angelus, 50XP

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Ter 10 Jan 2012, 12:43 pm

Suspirei enquanto olhava para a minha sombra no chão. A guerra estava próxima, muito próxima. As pessoas que eu amo iriam "desaparecer" em breve, isso se eu não morrer antes. Adentrei a arena e me sentei em um de seus cantos tentando evitar o desagradável "sol do meio dia". Olhei em meu relógio prateado. Faltavam cinco para às onze. Estava esperando Max filho de Phobos, o conheci quando cheguei no acampamento, ele foi o único que foi gentil comigo depois dos Treinadores, sempre tivemos um problema com quem era o melhor. Com a guerra chegando e nossas mortes também não via horário melhor para decidir isso. Estava usando uma calça jeans, minha camisa laranja e o relógio prateado. Senti um dor no pescoço.

- Eai mané.

Max usava o mesmo que eu, com exceção de seu relógio que era dourado. Não disse nada, apenas me levantei recuei alguns passos e tirei meu relógio e quardei no bolço, peguei a espada de ferro estígio récem adquirida. Ergui a espada e fiz um gesto com a mão esquerda para que ele viesse até mim. O garoto tirou seu relógio que virou uma espada de ouro e correu em minha direção. O garoto tentou me atacar no ombro esquerdo. Defendi o golpe com a espada e empurrei a arma para a esquerda. O som dos metais deslizando me incomodava um pouco. Rapidamente golpei-o na perna fazendo um pequeno corte em sua calça.

Max instantaneamente me golpeou no braço esquerdo fazendo um corte um pouco mais "profundo." Recuei um pouco ainda com a espada erguida. Ele mal deu tempo para me recuperar do choque e correu em minha direção. Max tentou me golpear no flanco. Defendi e empurrei a espada para o lado. Tentou estocar a espada em minha perna, novamente defendi e empurrei pro lado Ele continuou repetindo os movimentos até cansar. Ofegantes paramos de lutar. Revirei o os olhos

-Cansou?

Ele não conseguia nem falar por culpa da sua respiração. Sabia que tinha que aproveitar a vangatagem. Soquei seu rosto e lhe joguei no chão. Dei um meio sorriso e coloquei a espada em sua garganta esperando que ele desistisse. Surpreendo-me ele revidou me dando uma rasteira. Cai no chão batendo a cabeça no mesmo. Minha visão ficou meio turva e a poeria tinha levantado. Não conseguia fez quase nada, com exceção do vulto vindo até mim. Senti um chute nas minhas costelas e rolei alguns metros.

-Eai ,Angelus, não tinha derrotado dois minotauros e uma empousa ao mesmo tempo?

Balancei a cabeça e esfreguei os olhos tentando melhorar a visão. Senti a raiva aumentando. Cuspi no chão e concordei com a cabeça, realmente eu tinha e não conseguia derrotar um misero semi-deus. Me levantei com certo esforço e ergui a espada. Movi a espada levemente para trás indicando para que ele me atacasse. Max suspirou e veio correndo na minha direção. Criei uma rajada de vento com a espada de prata fazendo ele perder o equilíbrio. Dei um meio sorriso e fiz um terremoto fazendo ele cair de vez. Me aproximei do garoto

-Desiste?

-Nunca!

O garoto começou a emitir sua "aura do medo."Comecei a me afastar do garoto de fato com medo. Não entendia o porque, apenas sentia medo dele de uma forma estranha. Parecia que ele era todos os meus medos em uma pessoa de carne e osso. Balancei a cabeça para me concentrar. Revirei os olhos, ainda teria que lutar mais, ou não. Suspirei, ergui a espada apontando-a em sua direção e disse:

-Belo truque, mas o meu é melhor.

Estralei os dedos fazendo com que um cão infernal aparecesse. Sentei-me ali enquanto esperava que Max matasse o monstro. Não esperava que ele perdesse, apenas que se cansasse. O garoto começou a batalhar com o monstro atacando-o furiosamente. Depois de alguns poucos segundos o monstro estava morto. Corri para cima de Max e o golpeei na perna criando um sangramento mais profundo. Instantaneamente ele pegou minha espada pelo cabo e apontou as duas espadas para mim me fazendo levantar as mãos.

-Perdeu, "playboy"

-É, por enquanto.

-É pra sempre, mané.

-Revanche depois da guerra?

-Se você quiser perder de novo ...- Totalmente cansados fomos até a enfermaria cuidar dos cortes.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Qua 11 Jan 2012, 1:20 pm

Trent Angelus, ganhou 50XP
Subiu pro lvl 2!

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Qui 12 Jan 2012, 10:20 am

O sol estava no topo o que não me agradava muito. Tive que tirar meu casaco de couro para não suar muito. Deixei o escudo no chalé e levei apenas as minhas espadas. A espada de ferro estígio já em mãos e a de duas láminas envenenadas.Este era provavelmente o meu ultimo treino para guerra, então resolvi pegar algo difícil.Fui diretamente até a jaula de um minotauro e a abri. Tinha enfrentado um desse em minha primeira noção de mitologia então erá meio nostálgico enfrentar um de novo.

Tinha cerca de dois metros. Seus braços e pernas eram bem musculosos.A parte superior dava mais medo. Pelos marrons começavam na altura do umbigo e iam até seus chifres. Seus chifres eram bem afiados provavelmente perfurariam meu escudo sem muito esforço, por isso não havia trazido o escudo. Segurei a espada de ferro estígio com as duas mãos e a apontei para o Minotauro.Ele pateou o chão e virou-se para mim, preparando-se para me atacar. Minotauros não eram muito inteligentes até onde eu sabia então resolvi usar isso a meu favor.

O monstro correu em minha direção com os chifres à frente. Rolei para a esquerda e fiz um pequeno corte em sua perna. O minotauro urrou de raiva. Ele se guiava pelo cheiro o que acabou me dando uma ideia. Corri em sua direção enquanto o mesmo urrava. O golpei seu focinho esperando que ele ficasse mais desorientado, porém ele foi mais rápido e me socou. Voei até a parede e bati as costas na mesma. Me levantei com um pouco de dificuldade. Minhas costas doíam. Parecia que eu estava naquele dia novamente, faltava apenas a chuva. Mas dessa vez eu sabia o que fazer.

Olhei para uma pedra qualquer no chão e usei minha geocinese para leva-la de encontro até seu rosto. Ele pateou o chão e correu em direção a mim. Dei dois passos para direita fazendo com que o minotauro desse de encontro com a parede e ficando preso. O impacto fez a arena tremer. Após recuperar o equilibro levantei a espada e desferi um golpe em seu tronco. O monstro urrou e saiu dali deixando duas marcas na parede. Olhei para a espada em seu tronco que estava aparentemente presa a ele. Tirei meu relógio prateado do pulso que virou imediatamente uma espada de prata. Era um presente de Éolo e os outros deuses do vento pela ajuda com a filha de Bóreas, por isso os ventos se mexiam de acordo com os movimentos da espada.

Corri até o monstro e cortei sua perna direita com intuito de impedir outros ataques como os outros. Ele tentou me chutar, porém dessa vez fui mas rápido. Dei uma rasteira em seu outro pé fazendo ele cair criando outro terremoto. Não quis me arriscar muito então apenas peguei a espada de volta com certo esforço. Troquei as duas espadas de mão e apontei para o minotauro. Andei até o minotauro e o golpeei no estomago com a espada do ventos. O monstros tentou me socar novamente, porém eu antecipei o movimento e me agachei deixando a espada de prata presa em seu estomago.

Levantei fazendo um corte superficial em seu tronco e enfiei a espada de ferro estígio em seu peito. O monstro urrou de dor e tentou me chutar com a sua perna esquerda. Me movi para a esquerda, retirei a espada dos ventos e golpeei em sua cabeça vendo ele se dissolver. Suspirei e coloquei as espadas de volta na forma "portátil." O ultimo treino antes da guerra estava feito, provavelmente o ultimo de minha vida. Fiz um Z na terra e fui para meu chalé meio deprimido.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Qui 12 Jan 2012, 1:57 pm

Parábens Trent! ganhou 85 XP
Passou para o nivel 3!

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Qui 12 Jan 2012, 3:47 pm

Vi meu reflexo embaçado no vidro do espelho. Espuma saia de minha boca e caía na pia do banheiro. O barulho irritante de crac crac incomodava-me. Logo tirei a escova da boca, lavei e coloquei ela no seu devido lugar. Após o bocejo eu fui pro quarto, sentei na cama e bufei. Chacoalhei a cabeça e murmurei "vamos lá", como se fosse um ritual. Apunhalei a Espada de Ferro Estige e prendi na cintura. Peguei o Escudo de esqueletos e coloquei na parte superior das costas. E um Nunchaku que achei, dobrei e guardei-a num comprido bolso do Jeans. Após colocar uma blusa (motivo do inesperado frio de verão) parti para ao treino. Os chalés e a Arena são bem perto um do outro, então não tive muito a caminhar. Eram 16:46, eu sabia porque deu pra ver o relógio dentro do Chalé de Atena, cuja janela estava aberta. E sim, era o hora do treino da tarde o que me deixava sem muita energia para lutar. Portanto deveria ter muitas gente irritada por treinar essa hora. Eu já tinha acabado faz minutos, tempo suficiente para escovar os dentes e chegar a entrada da Arena.
Tentei ver lá dentro. Não tinha quase ninguém. Entrei logo por ali e agora vira os campistas. Duas filhas de Hécate duelavam. Um meio-irmão meu cortava bonecos e um filho de Apollo observava o sol, sentado. Pós segundos avistei Quíron dando dica para as guerreiras que lutavam, e gritando com o filho de Hades que a cada urro em seu ouvido, destruía um boneco de madeira com mais fúria. Olhei para Quíron e perguntei:

- Posso ir com ele? - Meu olhar se desviou ao menino, sentado admirando a floresta. Quíron logo assentiu. Me dirigi ao garoto, toquei com a palma da mão, seu ombro. Forçando as pernas à abaixarem. - Ei, quer lutar?

Ele não me respondeu. Chamei sua atenção novamente. Agora o mesmo se levantara e se virava contra mim exclamando:

- Você é muito chato. Vamos lutar. - Agora que estava em pé, notei que era surpreendentemente baixo, o cabelo era estilo criança mimada, com uma enorme franja tapando um olho. Sua roupa na verdade era uma túnica preta, que se estendia até os sapatos de couro parecido com os que aqueles universitários usam. Ele não sorria nem braveava, mantia a expressão séria sempre.

Sorri de leve e fui andando, dei as costas para o garoto e me posicionei em um canto da Arena. O menino veio atrás de mim e se juntou um pouco distanciado de minha frente. Quíron veio logo depois, abandonando os berros ao Filho de Hades e se preparando para ser como juiz de nossa batalha.

- Você tem nome, baixinho? - perguntei, apenas insultando para ver se ele ficava nervoso e talvez arranjasse alguma chance de me vencer.

Como esperado, ele ignorou. Apenas partiu para cima de mim com os punhos cerrados, provavelmente para um soco. Eu retirei o escudo das costas e segurei com a mão esquerda, com a direita tirei a Nunchaku do bolso. Quando ele veio me dar o soco bem na cara, enrolei a Nunchaku em seu pulso, ele parou e tentou puxar para trás, querendo tirar de minha mão. Mas eu forcei melhor, puxei ele para mim e com o escudo acertei seu rosto, ele cambaleou para trás e caiu no chão. Sua mão já havia desenrolado de minha arma. Então o Filho de Selene se levantou, recuou. Foi quando Quíron jogou para ele uma espada. Fuzilei o Centauro com o olhar, mas o contra-ataque dele era bem mais aterrorizante. Logo amenizei minha face, me concentrei e fiquei a vontade. O Escudo e a Nunchaku deixei cair no chão. Apenas retirei a Espada de Ferro Estige da cintura e me preparei ao confronto.
Esperei que ele viesse violentamente me atacar. Mas não, ele ficou parado, com braços soltos e me olhando. Ainda sério. Centrei meu "olhar intimidador" nele mas não funcionou. Pois bem. Parti pra porrada.
Corri na direção do filho de Selene. Chegando perto dei um giro com a espada, acertei a lâmina da dele, que por imprevisto de minha parte, rapidamente estava indo em confronto a minha: Aquele garoto era veloz. As espadas se chocaram, rasparam uma nas outras e logo foram recolhidas pelo seus donos. Voltei a minha para trás, para dar um contra-ataque rápido, mas ele foi mais esperto, saltou para trás desviando do meu óbvio corte. Então segurou a lâmina da minha espada, segurou de modo que a parte do corte não o afetasse. Observei que ele segurava a lâmina não tão com força, então dava para obrigá-lo a soltar. Girei a o cabo da espada, a lâmina foi junto, cortando a mão do menino, ele logo soltou a espada e recuou passos. O combate a seguir fora simples, nós dois atacamos ao mesmo tempo, as espadas se chocaram inúmeras vezes, e a cada batida das lâminas, um contra-ataque de nós dois logo vinha. As espadas se chocavam, todos os cortes eram revidados, mas resultavam em empate. Tentei mudar a ordem dos cortes, dei um na perna que ele defendeu, outro no pescoço e desci novamente para a canela, ele defendeu todos e logo contra-atacou, eu defendi também. Os reflexos dele eram impressionantes, nunca tinha visto um filho de Selene tão forte. De repente, não sei como, nossa luta foi andando, eu fui tentando atracá-lo , enquanto isso, ele recuava para trás. Voltamos tanto que ele bateu suas costas no boneco de madeira que meu irmão cortava, ele foi obrigado à abandonar o boneco por minha causa e do menino misterioso. Ele encostou as costas no boneco cortado e continuou defendendo meus golpes, mas sem recuar para trás, estava 40% indefeso. Aproveitei a vantagem para aplicar golpes mais bem feitos. Cortei ele inúmeras vezes, até que o mesmo rolou para o lado, se distanciando de mim. Quando virei meu rosto para o lado ele já estava me atacando, fez um corte em minha bochecha, seguido de um chute na barriga. Eu tombei para trás. Ele ia me aplicar um soco enquanto eu estava deitado, mas eu botei a lateral da espada na frente, ele meteu o punho no ferro. O tempo dele gemer foi suficiente pra eu conseguir levantar. Meti logo a seguir um soco em seu rosto, cortei seu braço de leve e cravei a espada em sua perna, o que fora um exagero. Ele caiu deitado, olhos fechados.
O menino parecia chorar, mas retirou a espada de ferro estige da perna, jogando-a no chão. Peguei a mesma e ajudei o garoto a levantar. Ele parecia bravo, pela primeira vez consegui mudar sua expressão. Tampou o ferimento amarrando um pedaço de sua túnica na coxa, catou a espada e voltou para a luta. Ele me acertou em cheio o rosto com o cabo da espada, eu fiquei um pouco inconsciente, e então continuou a me atracar. Levei cortes no peito, que arderam como ácido, seguido de uma rasteira muito bem feita aliás. Logo depois eu desisti, ele veio com tanta fúria que eu não consegui mais levantar, ele continuou me batendo comigo deitado, largou a espada no chão e veio nos murros. Um deles deve ter acertado minha cabeça e eu desmaiei, pois a última coisa que lembro ter visto era Quíron trotando até mim.
Logo depois, o cenário mudou. Eu estava numa maca da Enfermaria. Quíron me chamava.

- Trent, acorde, você já está bem. Vem logo, precisamos ir seu casamento está perto precisamos te ajudar. - Pisquei e assenti devagar, havia entendido o recado.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Sex 13 Jan 2012, 3:40 pm

# Trent Angelus
40 exp(começei a ser mais rigoroso quanto a treinos,espero que os adms tbm sejam assim porque se não é facil de+)

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Sex 13 Jan 2012, 7:23 pm

Cheguei quando o treinador já começava a explicação. Atraí muito mais olhares dos que treinavam espada e escudo - o que eu estava acostumada a frequentar - e não me importei com isso. Tentei ouvir o que o instrutor falava:
- Hoje vamos treinar disparo de flechas enquanto estamos em movimento. Disparar enquanto o nosso alvo está em movimento é fácil, quero ver vocês atirarem quando são vocês é que se movem – ele foi até um canto da Arena e puxou uma caixa de ferro por uma alça. – Aqui estão alguns utensílios que vocês irão utilizar – ele enfiou a mão e puxou um tênis. – Esses calçados são encantados e após calçá-los, eles começarão a mover-se em qualquer direção. Haverá alvos parados na Arena, cada um tem direito ao disparo de cinco flechas. Você deve acertar o maior número de alvos possíveis. Não serão julgados somente os alvos destruídos, mas sim técnica, precisão ou pelo menos se você conseguiu atirar a flecha direito – ele apontou os dois campistas mais a frente.
- Vocês serão os primeiros, peguem seus arcos e calcem os tênis. Vão. Os campistas apontados calçaram os tênis e começaram a andar sem controle. Seguraram o arco sem jeito tentando equilibrar-se nos próprios pés. A velocidade do movimento começou a aumentar. Logo, alvos surgiram do chão
da Arena. Os dois tentaram disparar algumas flechas enquanto andavam desordenadamente, mas sem muito sucesso. Um dos rapazes conseguiu acertar um alvo, mas posso jurar que foi sorte. Após cinco flechas, os calçados se acalmaram e os semideuses puderam tirá-los. O treinador
pegou os tênis e jogou-os na caixa de ferro, foi até os campistas e disse-lhes:
- Agora vocês cinco, coloquem os tênis.
Os cinco da minha frente saíram para o treino. Uma menina acertou três alvos, atraindo alguns aplausos de amigos. Os outros não tiveram participação relevante. Eu estava no próximo grupo. Era minha vez. Fui até a caixa e peguei um par dos tênis que se descontrolavam já em minha mão. Tirei os meus e calcei-os nos pés. Logo que fiquei de pé, comecei a andar. Senti meus pés pulsando e obedecendo ao ritmo imposto pelos calçados. Não consegui parar de andar e comecei a sentir a velocidade aumentando. Puxei meu arco das costas e peguei uma flecha da aljava. Não parecia tão difícil. Estiquei-a na corda e assim que um alvo entrou em minha mira, disparei. Um instante antes, meus pés viraram-se bruscamente para o lado, minha flecha foi por um caminho totalmente distinto do qual planejei. Droga. Continuei andando sem rumo. Peguei novamente uma flecha, estiquei-a na corda e esperei um alvo entrar em foco, um novo
baque nos meus pés fizeram-me desviar a flecha. Malditos tênis! Parece que sabe quando vou disparar. É... Talvez ele saiba. Tirei mais uma flecha da aljava. Preparei-a com perfeição. Fingi atirar, meus pés
sambaram. Estava feito, era isso. Recuperei o equilíbrio, mirei e atirei. No alvo. Olhei para baixo sorrindo como quem diz “ganhei de você”. Continuei andando em uma velocidade maior pela Arena, uma flecha,
estiquei a corda. Mesmo processo. No alvo. Ahá! Vi que os outros já tinham disparado as cinco flechas e essa era minha última. Preparei-a no arco. Esperei um alvo entrar em foco, fingi atirar, nada. Tentei
novamente, nada. Ora, vou atirar. Quando fí-lo, meus pés se moveram. A flecha disparou-se para longe. Ele já estava um passo a frente novamente. Sorri novamente para baixo, desta vez com uma expressão de “dessa vez você me venceu”. Meus pés descansaram, tirei os sapatos e esperei o resto do treino. O treinador encerrou a prática com uma explicação sobre os encantamentos nos tênis que eu não consegui prestar muito atenção. Botei o arco e a aljava de volta na caixa, enquanto o treinador elogiava aqueles que acertaram.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Sáb 14 Jan 2012, 2:39 pm

Trent Angelus - 50 de Exp - Eu achei o post bem objetivo! :)

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Sáb 14 Jan 2012, 2:45 pm

Estava um lindo dia na arena. Eram três horas da tarde, e deveríamos fazer um treino de espadas e escudos. Não queria uzar o escudo, utilizaria somente de minha espada, Eletrica. Entrei na arena depois de abrir os portões e então percebi a presença do monitor do chalé de Hermes ensinando o treino, pois Quíron não poderia nos treinar hoje. Então ele pediu que brandíssemos nossas armas para começarmos o treino, pois já haviam se passado os dez minutos de tolerância de atraso, e ninguém mais chegaria.

Brandi minha espada Eletrica, que estava no tamanho diminuto de uma faca, então acionei o mecanismo que permitiu que ela se transformasse no seu tamanho original: noventa e cinco centímetros de eletricidade convertida num cabo de aço negro. Estendi-a assim como meus colegas ao lado em direção ao monitor, para que então ele revelasse o que deveríamos fazer. Ele disse então que seria um treino tático para nos ensinar golpes e nos ajudar a movimentar mais agilmente em batalha. Eu estava mais disposto devido ao meu preparo físico, portanto, adequei-me ao treinamento.

Ele pediu que avistássemos alguns bonecos de palha. Eram simples bonecos de palha com detalhes pintados fincados em estacas de madeira, para treino. Então ele mesmo demonstrou um golpe com a espada, cortando o ar com a resistência da lâmina e desferindo um forte golpe no boneco, que ficou cortado diagonalmente. Repetimos igualmente os golpes, enquanto eu demonstrei menos habilidade, já que não era assim tão bom. Consegui acompanhá-los, mas eu era menos
ágil mas mais forte nos golpes, estraçalhando mais o boneco do que os outros.

▬ Eu vou conseguir, tenho certeza. ▬ afirmei. Enquanto isso, seguia passo-a-passo os movimentos do monitor, tentando ao máximo não fazer nenhum movimento em falso. Consegui aprender vários golpes com a espada, movimentos incríveis, como alguns em que deveria agachar-me e então acertar o oponente por baixo para desequilibrá-lo, e
outros como fingir atacar de um lado e atacar no oturo, não dando chances para que o oponente se defendesse. Eu estava me saindo muito bem, considerando que era um novato.

Depois de um pouco de treino de tática, tivemos um treino coletivo. Fomos selecionados e divididos em duas equipes, e uma equipe deveria combater a outra. Eu fiquei na equipe azul, enquanto a outra era a equipe vermelha. Foi dado o sinal,então corremos para nos combatermos. Tive uma batalha contra uma filha de Deméter, que estava armada com uma espada com ramos de folhas e um escudo natural. Percebi que aquelas armas deveriam ajudá-la com suas habilidades com a natureza, então tentei evitá-los o máximo possível.

Utilizei um dos golpes que aprendera para acertá-la no braço, mas ganhei dois cortes: um no rosto e um no peito. Acertei-a por baixo e consegui desequilibrá-la, então estendi minha espada, e a ponta da lâmina tocou seu pescoço,na região aonde ficava a traquéia. Ela parou de se movimentar e ficou olhando par amim; eu não iria matá-la, só queria me certificar de que ela não se moveria. Então percebi que já havíamos acabado o treino coletivo, e minha equipe havia ganhado. Retirei minha espada e ajudei a garota a se levantar, pois ela estava no chão.

O monitor nos dispensou pois já eram quatro horas, portanto a aula havia acabado. Procurei tratar dos meus ferimentos, então coloquei esparadrapos neles, depois de tratá-los com remédios. Fui embora da arena, pensando naquela batalha que havia acontecido. Também fiquei imaginando como utilizar aquelas novas técnicas com a espada que havia aprendido. Por falar em espada, lembrei-me da minha, que ainda estava em minha mão. Ativei o mecanismo, que a fez voltar para o seu tamanho diminuto. Guardei-a então e segui viagem, rumo à próxima atividade no acampamento.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Sáb 21 Jan 2012, 4:44 pm

Trent - 45 xp

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Seg 23 Jan 2012, 11:49 am

Meu dia começou cedo, eu tive que ir trabalhar nos campos de morango, mas logo depois de um trabalho matinal nos campos de morangos eu já estava mais que acordado, por isso resolvi treinar um pouco na Arena. Fui ao chalé e peguei meu equipamento de batalha. Quando eu cheguei na Arena, não havia tanta gente, talvez por que fosse muito cedo, ou por que talvez todos estejam muito cansados. Me preparei e procurei alguma jaula.

Dirigi-me a outra jaula essa tinha as marcações XX/XXX no topo. Eu abri a jaula rompendo o cadeado. A criatura saltou para fora, era enorme, como o hiperbóreo, sua cor era um âmbar bem vivo, tinha pinças com denteadas e seu corpo parecia duro como pedra. Lá em cima, próximo à cabeça, havia um tipo de ferrão pendurado em sua cauda. Eu identifiquei o que parecia ser um escorpião. Ele procurou por seu oponente, até me ver a sua frente, assustado. A criatura se movia desengonçado, por causa de seus quatro pares de patas. Olhava-me com um desejo de me matar, e eu podia apostar que aquele ferrão não estava ali por nada. Seu veneno devia ser letal. Ele cansou de esperar que eu me movesse e veio pra cima de mim. Sua cauda curvou-se e seu ferrão se empinou. Eu sabia que ele ia me picar. A cauda esticou-se na minha direção e eu na mesma hora levantei o escudo para me defender do veneno do escorpião. Ele era bem forte, pude sentir o impacto do ataque mesmo por trás do escudo. Eu baixei meu escudo e levantei minha espada para tentar furar a carapaça dura do animal. Mas era inútil, parecia impossível penetrar o corpo dele. Eu tentava atacá-lo pelos lados, que eram os lugares mais seguros, longe de suas pinças, mas ele ainda podia me acertar com o ferrão. Ele se preparou novamente, o ferrão empinou-se e a cauda se contraiu. Não tive tempo de levantar o escudo, tive que defender com a espada mesmo. Foi como se outro campista estivesse treinando comigo em um treinamento de espadas. Ele ia tentando me acertar, como se seu ferrão fosse uma espada. Eu defendia seus ataques para evitar ser morto. Ele voltou sua cauda para a posição normal, pronto para atacar novamente em breve, mais uma vez eu percebi a chegada do ataque. Dessa vez eu me abaixei para evitar a picada. Pouco tempo depois a cauda cansou-se de contrair e relaxar, o ferrão estava bem perto de mim. Era minha chance. Na parte da cauda, a carcaça era mais frágil, por ter que se contrair, por isso eu sabia que seria mais fácil um ataque à cauda. Eu levantei a espada acima da cabeça e em um golpe, quebrei a ligação entre o ferrão e a cauda. O pedaço do escorpião caiu no chão.

O guincho do aracnídeo fez todas as criaturas das outras jaulas guincharem também. De algum modo ele ainda estava vivo, acho que não era necessária aquela parte do corpo para que ele continuasse vivo. Agora sua única arma eram suas enormes pinças, que se encontravam fazendo um som de “Click! Click!”. A criatura saltava e corria em minha direção tentando me pegar, já que as pinças não eram como o ferrão, que me acertaria mesmo eu estando longe. Ele tentava me cortar com as serras que tinha no lugar da boca, mas eu sabia que seus ataques estavam muito fracos, eu poderia acabar com ele agora, mas não sabia como perfurar sua proteção. Decidi só tentar atacar a cauda, para poder feri-lo mais. Dei a volta nele e atingi um primeiro golpe, derrubando mais um anel da cauda no chão. Ele se virou e começou a tentar me morder. Eu saltei sobre ele e acertei novamente sua cauda, derrubando mais um pedaço no chão. Ele se debateu um pouco e depois veio novamente para cima de mim. Agora ele estava mais feroz e veio pra cima de mim tão rápido que eu não tive tempo de me defender e ele acabou mordendo uma de minhas pernas. Eu dei um grito de dor, o sangue escorria enquanto ele pressionava mais as pinças contra minha perna. Eu bati com meu escudo nele por três vezes para poder fazê-lo soltar. Eu mancava enquanto tentava desviar dos ataques e defendê-los com meu escudo. Um pouco depois, quando ele investiu mais uma vez, eu pude ver uma pequena rachadura em sua carapaça, bem no lugar onde eu acertei o escudo para me livrar dele. Era a minha chance de quebrar a proteção e acertar um golpe que acabaria com essa luta. Quando ele veio mais uma vez para cima de mim, eu saltei sobre ele e fiquei em cima dele, depois tentei enterrar minha espada na rachadura, mas ainda não era o bastante, eu só consegui rachar mais o corpo do escorpião. Ele se balançou e me desequilibrou, me fazendo cair no chão. Antes que eu pudesse me levantar ele tentou me pegar de novo, mas eu consegui me defender com o escudo. Mais uma vez eu saltei sobre seu corpo e mirei meus ataques na rachadura. Faltava poupo para a pele âmbar dele se partir. Ele levantou as pernas traseiras e me vez cair em sua frente. Agora eu estava caído e bem na sua frente, tudo o que ele precisava para me morder novamente. E foi o que aconteceu dessa vez em meu ombro. Eu ataquei suas pinças com minha espada e ele soltou. Eu tinha que destruí-lo agora. Soltei meu escudo e fui para cima dele novamente. Agora, a espada afundou em sua pele e o escorpião guinchou alto antes de se desfazer em pó.

Peguei meus equipamentos e fui para a enfermaria para cuidar dos meus ferimentos. Depois de um tempo me recuperando, eu voltei para o meu chalé. Deitei-me em minha cama e comecei a ler outro livro. Meu irmão que ficava na cama de cima do beliche. Lia um livro também, pelo que eu percebi antes de me deitar.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Seg 20 Fev 2012, 8:16 pm

40 exp

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Seg 20 Fev 2012, 8:33 pm

Abri a jaula de oito cães infernais, andei até tomar certa distancia e olhei em meu relógio de prata "21:30". Apertei meu pingente que se transformara em minha espada de ferro estígio e respirei fundo. O ato era quase que um ritual para mim, uma
pequena meditação que acontecia frequentemente ao longo do dia. " Talvez tenha exagerado um pouco no numero de cães..."Olhei na direção dos cães analisando-os. Todos os cães se escondiam em suas celas, recuando ante minha presença. Os serres infernais eram do tamanho de carros, tinham unhas grandes e afiadas como adagas e dentes
igualmente afiados, porém menores e em maior quantidade. Em especial seus olhos vermelho sangue costumam amedrontar os campistas. Provavelmente me amedrontariam se seus olhos não estivessem recheados de
medo. "É, acho que não..."

Cães infernais eram meus monstros favoritos. Eram gigantes, fortes, letais e quando fora de combate eram ótimos mascotes. Nunca me atacavam sem uma ordem, nem desobedeciam. Junto a isso minha presença começou a dar medo em seres vivos. Todo o qual me aproximava sentia um medo profundo e
irracional. Era como se não fosse mais humano, só o príncipe dos mortos pronto para matar e mutilar as pessoas que via pela frente. Sinceramente não aguentava mais aquela historia de pânico irracional aonde quer que eu fosse. Até conseguia controlar um pouco a "presença aterrorizante", mas não por muito tempo. No final todos iam embora apavorados. Enfim, um cão infernal não era mais um desafio, graças a minha espada indestrutível e os fatores pós-guerra. Logo, para não abandonar o treino com cães infernais, comecei a treinar com grandes quantidades dos
mesmos. "Talvez quatro de cada vez." Apontei minha espada de ferro estígio para os quatro cães da esquerda e disse:

-Ataquem.

De inicio caminharam lentamente para fora das jaulas com certo desgosto. Minha expressão se tornou agressiva como se eu dissesse “Vai logo”. Três deles aceleraram o passo que ainda permaneceu lento e um correu em minha direção. Ergui a espada no ar preparando-me para um corte na diagonal. Assim que o monstro chegou a minha frente contraiu as duas patas inferiores preparando-se para saltar. Simplesmente me agachei
deixando que o monstro saltasse sobre minha cabeça. O peso do cão gerou leves tremores na terra. Suspirei e aproveitando o tempo de recuperação do salto corri na direção do cão. Ergui a espada acima de minha cabeça e
a desci em sua cabeça impulsionando-a para baixo. Barulho de ossos se quebrando. Senti certa aflição percorrendo pelo meu braço enquanto assistia a explosão de pó dourado.

Me virei e fiz a mesma expressão anteriormente citada para os outros cães. Dois dos monstros correram na minha direção. Apontei a espada para eles como um desafio enquanto esperava que eles chegassem bem próximos a mim. Respirei fundo e fechei os olhos por um ou dois segundos. Tremores na terra que provavelmente não atrapalharam só os cães, mas também o treino de mais alguns semideuses. Não me importava na verdade. Os dois cães apenas se desequilibraram dando tempo para atacar. Levei minha espada à esquerda na altura do focinho do inimigo.

- Gás da morte.

Um gás verde começou a sair da espada de ferro estígio. O segundo cão caiu no chão desmaiado. O outro monstro já recuperado avançou em minha direção tentando me morder. Quase instantaneamente levei a espada até a face do terceiro que estava à minha direita aproveitando a distancia entre a espada e ele para dar mais velocidade ao golpe. A espada se cravou em seu maxilar fazendo o monstro cair desmaiado. Retirei a espada
e a cravei em seu crânio. Barulho de ossos se quebrando. Novamente senti certa aflição enquanto observava o monstro virar pó dourado.

Parei para respirar enquanto observava o quarto vir lentamente em minha
direção. Ao chegar próximo a mim o ser infernal levantou a pata tentando acertar meu rosto. Me agachei e enfiei a espada em sua garganta empurrando-o para frente. O cão era bem pesado, provavelmente seria esmagado se caísse em cima de mim, porém minha força fora o suficiente para fazê-lo desequilibrar. O monstro caiu no chão fazendo outros
pequenos tremores na terra. Segurei-me a espada para não perder o equilíbrio. Afundei a lamina em sua garganta até sentir que a ponta tocara o chão. O monstro agonizou tentando inutilmente se livrar. Fui empurrando aos poucos a espada para frente tentando encontrar sua coluna vertebral. Novamente o barulho seguido de uma aflição “Velho, preciso encontrar uma forma nova pra matar essas coisas.” Respirei fundo e olhei para meu reflexo na espada que já não emanava mais gás nenhum. Apontei para os outros quatro e disse ofegando.

- Ataquem, agora!

Os quatro vieram correndo em minha direção. Fiz um movimento para cima com a espada. Três "paredes de pedra" se ergueram do chão ficando entre mim e três dos quatro cães atrasando-os consideravelmente. Corri na direção da parede da arena. Do nada um peso enorme caiu sobre minhas costas. Uma dor agonizante surgiu em minhas costas. Podia sentir o sangue escorrendo. Pelas minhas costas. Coloquei o ouvido no chão. Os tremores na terra cada vez mais fortes indicavam que os outros cães se aproximavam. Estiquei minha mão na direção da parede. A sombra dela começou a se deformar esticando-se até minha mão. As sombras subiram pela minha mão e foram em direção a minhas costas. A dor e o cansaço foram sumindo aos poucos. Fechei meus olhos e me concentrei em
amplificar a minha “presença aterrorizante”.

O peso sumiu. Com rapidez me levantei e enfiei a espada na garganta do monstro atravessando-a. Empurrei a lamina para direita assim decapitando o ser infernal. Mais pó dourado caiu sobre mim. Os outros três cães me rodearam, mas nenhum ousou avançar. Ergui a espada na altura da minha cabeça apontando para o cão em minha frente como uma ameaça. O monstro permaneceu da mesma forma. Novamente fiz a expressão de advertência. O cão avançou tentando morder minha garganta. Dei um largo passo para a
direita e estoquei a espada em seu focinho dizendo:

-Gás da morte

O cão desmaiou. Os outros dois recuaram. Virei-me apontando a espada na direção de um dos monstros. Um dos cães avançou em minha direção tentando me atacar com as garras. Dei um passo para trás e empurrei a sua pata para o lado esquerdo com a parte chata da espada. Logo em seguida movi a espada para direita deslizando o fio da espada pelo seu focinho. O monstro caiu desmaiado no chão. Rapidamente enfiei a espada em seu crânio girei levemente para a direita. O som desagradável acompanhado de pó do tártaro.

Por fim olhei para o ultimo ser infernal. Respirei fundo recuperando o fôlego. Apontei a espada para o monstro e recuei alguns passos. O cão contraiu as patas indicando que ia pular. Prevendo seu próximo movimento ergui a espada no ar preparando-me para contra-atacar. Para minha surpresa ele não pulou apenas se impulsionou para frente mordeu minha perna. "Argh" A dor invadiu minha mente. Por reflexo tentei expandir a presença da morte para afastá-lo. Em vez disso o cão mordeu com mais força. "Droga" respirei fundo tentando pensar em uma forma de fazê-lo soltar. Ele começou a andar para trás me puxando junto. Finquei a espada em seu ombro. Ele parou de andar por um instante e me mordeu com mais força. "Argh, vamos pense Zê!" Comecei a procurar por um ponto fraco do monstro. "Os olhos." Soquei um de seus olhos fazendo-o recuar um passo. Puxei a lamina de seu ombro e estoquei em seu
focinho.

- Gás da morte - disse ofegante.

O ser infernal caiu desmaiado. Por fim empurrei a espada até atravessar sua cabeça. Mais pó do tártaro. Caminhei mancando até uma sombra e ali me deitei para descansar. "Nota mental: Quando ficar preso, socar o olho" Respirei fundo novamente e olhei para a nova cicatriz em minha perna. " Nota mental dois: Quatro cães já são o suficiente." Me levantei com certa dificuldade e fui para a enfermaria.

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Seg 20 Fev 2012, 10:29 pm

Humm, gostei do treino xD
60 de xp para vc (y)

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Ter 21 Fev 2012, 10:39 pm

Cheguei na arena meio entediado. A noite estava meio fria, porém estava agradável. Usava como sempre um jeans rasgado e a camiseta laranja do acampamento. Trazia comigo: Um irmão meu me emprestou sua espada de ferro estígio e um relógio prateado que por algum motivo ele me disserá para não tirar do pulso. Chegando na arena, que estava iluminada por tochas, vi filhos de todos os deuses relacionados a noite. Nyx, Selene, Hécate e por ai vai. Os boatos da guerra estavam correndo por todo o acampamento. A guerra estava chegando, a grande hora. A grande hora para qual todos nós treinávamos estava praticamente acontecendo e eu mal conseguia matar um minotauro. Precisava treinar, treinar muito. Peguei a espada de ferro estígio e abri a jaula de um minotauro.

O monstro devia ter uns dois metros. Sues pelos eram negros e grossos por todo o corpo. Usava apenas uma tanga. Tinha músculos enormes. Sua face era a unica parte que realmente lembrava um touro.Tinha chifres grande e afiados que pareciam poder perfurar bronze sem o menor problema. Seu focinho era bem grande, provavelmente para ele se guiar pelo faro. Até onde eu sabia sua visão era horrível, resolvi me aproveitar disso.

O minotauro veio até mim em passos lentos. Os seus passos faziam pequenos tremores que faziam um pequeno estrondo. Suspirei tentando me concentrar. Apontei a espada em sua direção. O monstro pateou o chão e correu na minha direção com os chifres apontados para mim. Pulei para a esquerda e tentei corta-lo. Fiz apenas um corte superficial em sua perna que criou um bem pequeno sangramento. O monstro urrou de raiva. A sua voz me fez teme-lo um pouco mais. "Vamos, não pode recuar agora, filho de Hades. Na guerra não ira ter piedade" O monstro começou a avançar na minha direção com passos lentos novamente.Me arrepiei com os tremores.

Corri até o minotauro e estoquei a espada em seu peito retirando logo em seguida. O monstro tentou me socar. Agachei e cortei sua perna um pouco mais profundamente criando um sangramento um pouco mais intenso. O monstro gritou de dor e tentou me esmagar com a mão direita. Rolei para a esquerda e estoquei a espada em sua perna. O minotauro bateu em mim com as costas das mãos por reflexo.

Voeei até a parede batendo as costas contra a parede. Senti minha coluna estralar e cai no chão.A dor era agoniante. Segurei minha espada com força tentando segurar o grito. Minha visão estava meio turva. Balancei a cabeça e esfreguei os olhos tentando "voltar ao normal" se é que um semi-deus pode ser normal. Levei a mão até a parte de trás da cabeça checando para ver se não havia nenhum tipo de sangue ou hemorragia. Não, podia continuar lutando. Me levantei e fui até uma sombra para me recuperar um pouco. Fiquei invisível, resolvi aproveitar a situação para confundir o minotauro. Criei três clones das sombras que começar a correr pela arena. Ele ficou meio confuso e ficou olhando para os três meio confuso. Correu até o primeiro e lhe socou fazendo o mesmo desaparecer. Retirei o meu relógio de prata do pulso que virou uma espada de prata, a espada dos ventos capaz de fazer os ventos se voltarem ao favor do dono. Fui caminhando até a o minotauro enquanto o mesmo destruia os outros clones.

Ele chutou o ultimo clone e ficou olhando para o nada meio ofegante. Pulei em suas costas e segurei em seus chifres. O minotauro começou a se debater, pular etc. O chão tremia, provavelmente algumas pessoas deviam estar olhando para mim. Encravei a espada de vento nas sua costas. Ele gritou e levou a mão até as costas. Saltei dali e cai do lado de sua perna onde minha espada de ferro estígio estava encravada. Retirei a espada dali e cortei seu peito na diagonal. Seu sangue começou a escorrer mais intensamente. Sem um arrepio e um pouco de aflição. O monstro esta literalmente sangrando até a morte. Sofrendo, praticamente sendo torturado até a morte. Não gostava de ver aquilo. Queria acabar com aquilo naquele momento mesmo.

Estoquei a espada em seu estomago fazendo o sangue jorrar na minha cara. Cuspi no chão e retirei a espada rolando para a direita. O monstro bateu no chão com força no chão fazendo o mesmo tremer. Perdi o equilíbrio e cai. O monstro me chutou me fazendo rolar alguns metros. A dor nas minhas costelas era insuportável.

-Aaargh

Me levantei rapidamente e balancei a cabeça meio ofegante. Apontei a espada na direção do monstro esperando que o mesmo viesse até mim. Não queria me mover tanto depois daquele chute. Ele pateou o chão e apontou os chifres para mim. Ele começou a correr na minha direção. "Vamos, não é hora pra hesitar." Segurei a espada com força e rolei para frente. Passei por baixo do monstro. Levantei a espada e em um golpe de sorte acertei direto em seu coração fazendo o mesmo virar pó.Me levantei ofegante e balancei a cabeça de novo. Um filho de Selene me ajudou a ir até a enfermaria. Sorri meio confiante. Apesar de não estar preparado para a guerra quilo já era um bom começo

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Ter 21 Fev 2012, 10:56 pm

40 de exp o maximo que pdoe agora muito bom

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Ter 21 Fev 2012, 11:02 pm

Vi meu reflexo embaçado no vidro do espelho. Espuma saia de minha boca e caía na pia do banheiro. O barulho irritante de crac crac incomodava-me. Logo tirei a escova da boca, lavei e coloquei ela no seu devido lugar. Após o bocejo eu fui pro quarto, sentei na cama e bufei. Chacoalhei a cabeça e murmurei "vamos lá", como se fosse um ritual. Apunhalei a Espada de Ferro Estige e prendi na cintura. Peguei o Escudo de esqueletos e coloquei na parte superior das costas. E um Nunchaku que achei, dobrei e guardei-a num comprido bolso do Jeans. Após colocar uma blusa (motivo do inesperado frio de verão) parti para ao treino. Os chalés e a Arena são bem perto um do outro, então não tive muito a caminhar. Eram 00:05, eu sabia porque deu pra ver o relógio dentro do Chalé de Atena, cuja janela estava aberta. E sim, era o hora do treino da madrugada o que me deixava sem muita energia para lutar. Portanto deveria ter muitas gente irritada por treinar essa hora. Eu já tinha acabado faz minutos, tempo suficiente para escovar os dentes e chegar a entrada da Arena.
Tentei ver lá dentro. Não tinha quase ninguém. Entrei logo por ali e agora vira os campistas. Duas filhas de Hécate duelavam. Um meio-irmão meu cortava bonecos e um filho de Apollo observava o sol, sentado. Pós segundos avistei Quíron dando dica para as guerreiras que lutavam, e gritando com o filho de Hades que a cada urro em seu ouvido, destruía um boneco de madeira com mais fúria. Olhei para Quíron e perguntei:

- Posso ir com ele? - Meu olhar se desviou ao menino, sentado admirando a floresta. Quíron logo assentiu. Me dirigi ao garoto, toquei com a palma da mão, seu ombro. Forçando as pernas à abaixarem. - Ei, quer lutar?

Ele não me respondeu. Chamei sua atenção novamente. Agora o mesmo se levantara e se virava contra mim exclamando:

- Você é muito chato. Vamos lutar. - Agora que estava em pé, notei que era surpreendentemente baixo, o cabelo era estilo criança mimada, com uma enorme franja tapando um olho. Sua roupa na verdade era uma túnica preta, que se estendia até os sapatos de couro parecido com os que aqueles universitários usam. Ele não sorria nem braveava, mantia a expressão séria sempre.

Sorri de leve e fui andando, dei as costas para o garoto e me posicionei em um canto da Arena. O menino veio atrás de mim e se juntou um pouco distanciado de minha frente. Quíron veio logo depois, abandonando os berros ao Filho de Hades e se preparando para ser como juiz de nossa batalha.

- Você tem nome, baixinho? - perguntei, apenas insultando para ver se ele ficava nervoso e talvez arranjasse alguma chance de me vencer.

Como esperado, ele ignorou. Apenas partiu para cima de mim com os punhos cerrados, provavelmente para um soco. Eu retirei o escudo das costas e segurei com a mão esquerda, com a direita tirei a Nunchaku do bolso. Quando ele veio me dar o soco bem na cara, enrolei a Nunchaku em seu pulso, ele parou e tentou puxar para trás, querendo tirar de minha mão. Mas eu forcei melhor, puxei ele para mim e com o escudo acertei seu rosto, ele cambaleou para trás e caiu no chão. Sua mão já havia desenrolado de minha arma. Então o Filho de Selene se levantou, recuou. Foi quando Quíron jogou para ele uma espada. Fuzilei o Centauro com o olhar, mas o contra-ataque dele era bem mais aterrorizante. Logo amenizei minha face, me concentrei e fiquei a vontade. O Escudo e a Nunchaku deixei cair no chão. Apenas retirei a Espada de Ferro Estige da cintura e me preparei ao confronto.
Esperei que ele viesse violentamente me atacar. Mas não, ele ficou parado, com braços soltos e me olhando. Ainda sério. Centrei meu "olhar intimidador" nele mas não funcionou. Pois bem. Parti pra porrada.
Corri na direção do filho de Selene. Chegando perto dei um giro com a espada, acertei a lâmina da dele, que por imprevisto de minha parte, rapidamente estava indo em confronto a minha: Aquele garoto era veloz. As espadas se chocaram, rasparam uma nas outras e logo foram recolhidas pelo seus donos. Voltei a minha para trás, para dar um contra-ataque rápido, mas ele foi mais esperto, saltou para trás desviando do meu óbvio corte. Então segurou a lâmina da minha espada, segurou de modo que a parte do corte não o afetasse. Observei que ele segurava a lâmina não tão com força, então dava para obrigá-lo a soltar. Girei a o cabo da espada, a lâmina foi junto, cortando a mão do menino, ele logo soltou a espada e recuou passos. O combate a seguir fora simples, nós dois atacamos ao mesmo tempo, as espadas se chocaram inúmeras vezes, e a cada batida das lâminas, um contra-ataque de nós dois logo vinha. As espadas se chocavam, todos os cortes eram revidados, mas resultavam em empate. Tentei mudar a ordem dos cortes, dei um na perna que ele defendeu, outro no pescoço e desci novamente para a canela, ele defendeu todos e logo contra-atacou, eu defendi também. Os reflexos dele eram impressionantes, nunca tinha visto um filho de Selene tão forte. De repente, não sei como, nossa luta foi andando, eu fui tentando atracá-lo , enquanto isso, ele recuava para trás. Voltamos tanto que ele bateu suas costas no boneco de madeira que meu irmão cortava, ele foi obrigado à abandonar o boneco por minha causa e do menino misterioso. Ele encostou as costas no boneco cortado e continuou defendendo meus golpes, mas sem recuar para trás, estava 40% indefeso. Aproveitei a vantagem para aplicar golpes mais bem feitos. Cortei ele inúmeras vezes, até que o mesmo rolou para o lado, se distanciando de mim. Quando virei meu rosto para o lado ele já estava me atacando, fez um corte em minha bochecha, seguido de um chute na barriga. Eu tombei para trás. Ele ia me aplicar um soco enquanto eu estava deitado, mas eu botei a lateral da espada na frente, ele meteu o punho no ferro. O tempo dele gemer foi suficiente pra eu conseguir levantar. Meti logo a seguir um soco em seu rosto, cortei seu braço de leve e cravei a espada em sua perna, o que fora um exagero. Ele caiu deitado, olhos fechados.
O menino parecia chorar, mas retirou a espada de ferro estige da perna, jogando-a no chão. Peguei a mesma e ajudei o garoto a levantar. Ele parecia bravo, pela primeira vez consegui mudar sua expressão. Tampou o ferimento amarrando um pedaço de sua túnica na coxa, catou a espada e voltou para a luta. Ele me acertou em cheio o rosto com o cabo da espada, eu fiquei um pouco inconsciente, e então continuou a me atracar. Levei cortes no peito, que arderam como ácido, seguido de uma rasteira muito bem feita aliás. Logo depois eu desisti, ele veio com tanta fúria que eu não consegui mais levantar, ele continuou me batendo comigo deitado, largou a espada no chão e veio nos murros. Um deles deve ter acertado minha cabeça e eu desmaiei, pois a última coisa que lembro ter visto era Quíron trotando até mim.
Logo depois, o cenário mudou. Eu estava numa maca da Enfermaria..

Assunto: Re: Treinos de Trent Angelus Ter 21 Fev 2012, 11:12 pm

40 de exp muito bom

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