Treinos Black B.

Eu tinha voltado ao meu chalé, toamdo um banho e dormido durante umas horas. Aproveitei para comer algo, nada de mais, mas o suficiente para me fortalecer. Suspirei profundamente e fui de volta a meu treino, esperando algum grande desafio, e nao tres campistas fracos.
Parei na frente de Quírion, e fiquei analisando outros campistas treinando, esperando que ele fizesse algum comentário. Com Quiríon o tempo todo em silencio, minha ansiosidade só ia aumentando e aumentando. Memantive ali frio e de olhos vazios, quando Quiríon pela primeira vez me dirigiu a palavra - Nossos treinos estao leves, nao ? - e continuou olhando reto, para a arena. Pensei um pouco, até que suspirei e o respondi - Seus treinos estao bons o suficiente, para que um iniciante aprenda a matar uma Dracaenae. - e continuiei gélido. Quiríon ficou uns cinco minutos em silencio, entao finalmente chegou ao seu objetivo - Eu queria testar um nivel de treino... - e se deteve durante um tempo. Antes que ele reiniciasse a falar, me apressei - E eu seria uma ótima cobaia, correto ? - e sorri, ironicamente. Ele, vendo que eu já havia entendido tudo, me disse - Vá la para dentro, e logo verás. - com estas palavras, saiu andando a direçao Oeste.
Suspirei, fechei so olhos e começei a andar em direçao a parte de batalha, da arena, abrindo novamente os olhos. dentro de lá, fiquei pensando no que Quiríon iria me aprensentar desta vez, enquanto olhava a sutuaçao em que estava. A arena era redonda, e aonde pisavamos era como uma areia dura, uma areia que nao afundava os pés, uma areia concretizada. Respirei profundamente, entao me situei ao meio dela, olhando para os lados, para ver se poderia colocar o terreno ao meu favor.
Após uns cinco minutos de espera, que pra mim paresseram uma eternidade, de uma ponta da arena havia surgido tres ciclopes, cada qual com dois tacapes imensos de madeira na mao. Olhei, com olhos vazios e frios, em direçao a eles, com pena de te-los de ferir. Quiríon, analisava a situaçao, quando disse - Que a luta, começe. - sentando-se na arquibancada.
Cada ciclope devia ter uns 5 metros, e cada tacapi deveria ter uns 3 metros de altura por 50 centimetros de comprimento. Como eu tinha passado em meu chalé, aproveitei para pegar minha aljava com infinitas flechas de gelo e meu arco. Para um teste básico, tirei meu arco de minhas costas e posicionei ele em direçao ao ciclope do meio. tranquilamente, enquanto eles avançavam em minha direçao, eu colova uma das flechas posicionadas no arco. Fiquei esperando uma oportunidade. 2 segundos, 3 segundos, 5 segundos. Entao percebi que o Ciclope do meio, como eu já havia previsto, se adiantou um pouco a frente dos outros, chengado assim, 20 segundos adiantados, e pulando sobre mim. Quando ele flexionou seus joelhos e pulou, soltei a corda do meu arco, saindo uma flecha em direçao ao Ciclope. No momento em que a flecha atingiu o ciclope, ele se paralizou, graças ao efeito dela. Paralizado e sem defesa, ele foi direto ao chao, caindo de cabeça e quebrando seu pescoço, ficando assim, ali, sem vida.
Vendo isso, os outros dois Ciclopes paralizaram-se, olhando incrédulos a mim. Desta vez, um pouco mais rápido, colocoquei meu arco nas minhas costas e apertei entao em meu relógio climático, fazendo dentro daquela arena nevar. Tirei minhas Sais de minha cintura e encarei aqueles outros dois restantes. Os dois, com a tentiva de me cercar, vieram cada um por um lado, me botando contra a parede. Suspirei, e ergui minhas sais em posiçao de ataque. Corri, rapidamente em direçao ao ciclope da direita. Fiquei olhando para seus braços, esperando um movimento de seu tacapi para me acertar. Quando vi que ele faria um movimento de cima para baixo, para me prensar no chao, eu me preparei. Corri até o ultimo momento. Durante isso, ele erguei seu tacapi. Quando ele foi abaixar, fiz um unico movimento com o pé esquerdo, impulssionando meu corpo para o direito. Com o movimento já feito, e levando em conta o peso do tacapi, o Ciclope nao poderia desviar o ataque. Seus dois tacapis foram para esquerda, e eu pulei sobre ele pela direita. Desequilibrado por colocar sua força no golpe, quando bati contra ele ele caiu, e eu enfiei minhas duas sais sobre seu único olho, cegando-o, e congelando sua cabeça, ficando assim, imóvel e sem vida.
Meu erro, foi ter esquecido do terceira ciclope, que enquanto eu fazia isso pela direita, ele vinha em minha direçao da esquerda. Quando me virei, já era tarde demais. Seu tacapi estava em cima de mim, e independentemente do que eu fizesse, nao teria como desviar. Minha única açao foi assobiar, vendo assim, Lewis, meu pegasus, aparecer por cima da arena e dar um coice no tacapi, fazendo o ciclope girar, perder o equilibrio e cair no chao. Pulei sobre as costas do ciclope e desesperado, enfiei minhas duas sais, uma no lado esquerdo da coluna do ciclope e outra dolado esquerdo, puxando as sais pra tras e abrindo e congelando as costas do Ciclope.
Me levantei cansado e agradeci a Lewis, beijando seu focinho e dizendo - Obrigado, amigao -. Entao mandei Lewis levantar voo, e ir para frente do meu chalé. Em seguida, tirei um lencinho da minha calça jeans, e comecei a limpar o sangue das minhas sais, me dirigindo a Quiríon. Suspirei, cansado, a sua frente, e disse - Fui boa cobaia ? - e esperei a sua respota, ainda limpando minhas sais.

45 exp \o/

Após ter treinado antes, eu havia ido a praia. Lá encontrei minha linda noiva, Piper e nos divertirmos por um tempo. Depois, fui ao meu chalé e tirei um ótimo sono, recompondo-me para novamente ir a luta. Após dormir e sonhar com Piper, acordei com um grande folego. Comi algo rapido, tipo duas barras de cereal. Botei uma sai no pulso, uma na cintura e sai correndo direto para Arena, para meu treino matinal. Chegando la, por incrivel que parece, Quiríon já estava a minha espera. Nao tive nem tempo de lhe dar um bom dia, que ele já foi me falando - Primeiro, começe com 200 abdominais. - tenso e incrédulo, pensando que faria algo de verdade, deitei sobre o colchonete, felxionei minhas pernas e comecei. 1,2,3,4,5,6,7... ... 196,197,198,199, 200. Me levantei, respirei profundamente e olhei para Quiríon, friamente. Entao, quando fui lhe dirigir a palavra, ele novamente me interrompeu - Duzentas flexoes. - calmo, deitei de barriga, posicionei os braços, flexionando-os, e comecei a fazer o mandado. 1,2,3,4,5,6,7... ... 196,197,198,199,200. Entao, levantei e lhe olhei, pensando que agora me mandaria correr em volta do acampamento ou algo do tipo. Em vez disso, ele me olhou com um tipo de interesse, e me disse - Hoje, farei com que voce enfrente uma série veloz de monstros -. Fiquei pensando em como seria isso. MAis entao me acalmei, achando que Quiríon nunca faria algo impossivel a mim.
Entrei na arena e me posicionei com minhas Sais, olhando para o outro portao. Derrepente, de lá, sai um cao infernal, que avança velozmente em minha direçao. Olhando para aquilo, eu ri, friamente, pensando que seria aquilo a sério veloz em que ele me desafiaria. Olhei sério ao Cao infernal, mesmo que com algumas risadas e me concentrei no snague dele se congelando. Entao, bruscamente ele foi ao chao. Me aproximei vagarosamente dele, e com um golpe dele, enfiei minhas sais na sua cabeça, fazendo-o sumir em pó.
Antes que pudesse retornar minha cabeça para frente, já vi uma grande sombra se aproximando de mim em uma velocidade muito rápida. Olhei com um susto, para frente, e no reflexo rolei para o lado. Foi um golpe de sorte, mais numa boa hora. Se nao tivesse rolado, dois caes infernais realmente nervosos teriam me comido vivo. Nesta hora, olhei seriamente pra Quiríon. Ele me retribuiu com um olhar de quem diz - Te vira ai, nao tenho nada haver com isso. -. Neste momento foi que vi que estava sozinho. Suspirei profundamente e apertei em meu relógio climático, fazendo nevar ali dentro. Desta vez, podesse dizer que eu estava preparado. Quando os caes pularam contra mim, eu enfiei com a mao mesmo, uma flecha de gelo em cada um, e entao rolei pro lado.
Parei tenso na arena e fiquei encarando o portao de entrada. De lá, saiu um jovenzinho, com uma espada na mao, que parecia muito pesada para ele. Ele me fuzilou com o olhar. Me aproximei, - ainda sim mantendo uma boa distancia -, dele, e falei calmo - Se nao quiser, nao precisa fazer isso. - no mesmo momento me arrependi. O menino ao ouvir isso, partiu pra cima de mim com golpes velozes. Eu estava de olhos arregalados, me defendendo com minhas sais e cada vez caminhando mais contra a parede. Quando senti que iria chegar a parede, eu me vi sem o que fazer. Entao me concentrei nos movimentos do meu oponente e descobri um padrao nele. Entao, quando ele fez um movimento de cima pra baixo, eu esperei suas mao passar, larguei minhas sais e segura o braço dele. Virei, colocando minhas costas na frente dele, encostada, e me flexionei pra baixo. Entao fiz uma alavanca por baixo de seu suvaco, segurando a mao dele, e desloquei seu pulso, forçando-o a largar a espada. Entao me empurrei pra cima, puxando o braço dele pela mao e pela alavanca e o fiz girar no ar, caindo de costas e suspirando rapido. Olhei pra Quiríon e ele assentiu com a cabeça. Entao larguei o menino e fiquei espernado que algo mais saisse do Portao. Durante uns minutos, nada saiu. Entao os dois portoes se abriram e eu sai de lá, parando na frente de Quiríon - Como me saí, mestre ? - e fiquei olhando-o vazio, respirando velozmente de cansaço.