MvP de Eduardo A. Summers

Assunto: MvP de Eduardo A. Summers Dom 19 Fev 2012, 10:29 am

Eduardo é levado até a arena por dois sátiros, que o acompanhavam para garantir a sua segurança, pois ele teria um grande desafio pela frente. A maioria dos campistas lutavam com bonecos de palha, os mais experientes se enfrentavam para melhorar suas habilidades, mas o filho de Hefesto faria algo além, lutaria com um monstro de verdade, convidado para entrar no acampamento sob uma condição - Durante a luta ninguém iria interferir, se o monstro vencesse ele iria devorar Eduardo na frente de todos como a coisa mais normal do mundo - o que havia despertado bastante alarde na direção do acampamento. O centauro Quíron chegou a cogitar a ideia de cancelar aquele treinamento tão arriscado, mas como Eduardo tinha se provado um bom guerreiro a pouco tempo ele descartou a ideia, mesmo assim colocou alguns campistas em guarda para caso alguma trapaça acontecesse.

O campista finalmente chega na arena, e pega as armas que ele levaria para a luta. Os sátiros o ajudavam a segurar as armas, embora ele não precisasse ajuda para carregar a maioria das armas. Depois de se concentrar e escolher que armas levaria ele adentra no local, finalmente descobrindo com era seu temível inimigo: Um lestrigão, armado com uma maça espetada por brocas bem pontiagudas. Ele estava impaciente no meio de todo aquele cheiro de meio sangue, e batia a maça no chão, raivoso e ansioso. Ao ver Eduardo entrando ele se endireita e coloca joga a arma por cima do ombro, esperando a hora de atacar o meio sangue.

O Hp e Energia poderão ser colocados pelo campista, mas eu avaliarei se a perda de ambos foi compatível com o texto.
Eduardo poderá usar toda a sua criatividade para escrever desenrolar da hist, sabendo que eu levarei em consideração a Ortografia, coerência, formatação e criatividade ;)
Ao final do treino, se ele merecer, o campista ganhará um level up, e quem sabe alguma coisinha a mais, se o treino superar as minhas expectativas. Boa sorte.

Assunto: Re: MvP de Eduardo A. Summers Seg 20 Fev 2012, 3:00 pm

Eduardo A. Summers.

Eduardo A. Summers --- O desafio de minha vida --- Sou um simples menestrel de Orfeu

Era um lugar a céu aberto, parecido com o teatro que eu havia frequentado a noite passada. Eu estava sentado de joelhos. No fundo, grandes olhos amarelos brilhavam. Gotas de águas escorriam pelo meu rosto e caiam no chão. Olhei fixamente em direção aos olhos na escuridão. Pensei em me levantar, sacar minha espada e partir para o ataque, aquilo era o certo a se fazer. Mas eu parecia não ter controle sobre mim, pois não conseguia mover uma parte de meu corpo, aquela coisa agora se aproximava de mim parecia estar com sede de sangue, comecei a sentir calafrios. O meu fim estava próximo.

Abri os olhos. Eu agora estava no chão, ao lado da minha cama. Para minha sorte aquilo tudo fora um sonho. Pensei em voltar para a cama e tentar saber o fim daquele pesadelo, mas meus planos foram interrompidos por estranhos barulhos que chamaram a minha atenção. Então, algo entrou pelo chalé de Hefesto, quebrando o silêncio matinal. Levantei-me rapidamente e virei para a porta, e lá estavam dois sátiros. O primeiro havia pelos mais claros, e o outro com os pelos de cor chocolate. O sátiro mais claro caminhou em minha direção e disse calmamente:
Está preparado garoto? Ele me olhou.
Pronto pra que? Respondi.
O sátiro me olhou com um olhar de reprovação e após de um suspiro falou:
Hoje acontece aquele desafio que você pediu não se lembra?
Putz me esqueci dele. – Botei minha mão na cabeça e falei – Espere lá fora irei me arrumar!

Os dois sátiros balançaram a cabeça positivamente e saíram do local. O chalé já estava vazio, meus irmãos já deveriam estar em suas atividades matinais. Troquei de roupa, vestindo uma armadura de prata celestial e em um piscar de olhos ela se transformou na roupa que eu iria usar: uma calça esportiva, all star preto e uma camisa azul grená, muito parecida com a camisa do Barcelona.

Dirigi-me até minha cama e ajoelhei-me, puxando minhas armas que estavam embaixo da cama. De lá, retirei uma caneta, um ipod, um bracelete, um violão e por ultimo uma arma que nunca havia usado em minha vida, ele era um grande cajado que eu havia roubado de uma dracnae em uma batalha na noite anterior.

Peguei a caneta e a guardei em meu bolso esquerdo, o bracelete ficou preso em meu braço direito e o cajado ficou em minhas costas. Respirei fundo, sorri e deixei o chalé, indo a caminho de onde os sátiros estavam. Olhei para os rostos dos dois e falei:
Estou pronto!
Vamos então. – Disse o sátiro de cor chocolate, puxando-me pelo braço.

Eu não era bom em identificar emoções, mas de certa forma sabia que os sátiros estavam preocupados com a minha situação, há uns três dias atrás havia pedido para Quíron me passar uma batalha real, sem essas frescuras de que se o semideus correr perigo de morte a batalha é pausada e o monstro morto por campistas extremamente poderosos, eu teria uma batalha até a morte.

Guiado pelos sátiros eu cheguei até a arena, ela tinha adquirido um movimento maior que o normal naquele dia, vários campistas se sentavam na arquibancada, por ordem de Quíron apenas alguns campistas foram armados, caso o meu oponente tivesse preparado alguma trapaça. Os dois sátiros me deixaram em frente a o portão de entrada da Arena.
Já você entra garoto – Falou o sátiro de pele clara.
Tem certeza que quer fazer isso Eduardo? – Perguntou o outro.
Agora não dá mais para voltar. – Respondi sério e tentando botar um fim no assunto.
Engoli em seco e vi os sátiros se dirigirem para a arquibancada, para verem a minha possível morte. Logo que os dois sumiram de minha visão escutei o barulho dos portões abrirem, a batalha estava prestes a começar. Ajeitei o bracelete em meu braço e lentamente caminhei para dentro da Arena, meu futuro iria ser decidido agora.

Depois de muito esperar finalmente eu havia descoberto o meu inimigo, ele era um Lestrigão que media mais ou menos três metros de altura, era difícil de saber seu tamanho ao certo, mas isso era o de menos, além de seu tamanho avassalador ele carregava em sua mão uma maça gigante, perfurada com brocas de metais extremamente afiadas, só um pequeno golpe era o necessário para me matar. O monstro colocou a arma sobre o ombro e esperou a hora de atacar.

Você deve estar com fome... – Falei para o lestrigão.
O monstro apenas olhou para mim e começou a balançar sua arma no ar, pegando força para dar o primeiro golpe da batalha, eu fechei meus olhos e olhei para o chão, procurando um motivo daquela batalha, mas agora não havia volta se eu me rende-se iria servir de alimento. E digamos que eu preferia me alimentar do que ser o alimento.

O monstro se aproximou de mim com sua maça erguida, não daria tempo para ativar o escudo, então em um movimento rápido rolei meu corpo para trás, a fim de fazer o grandalhão acertar o chão e deixar sua maça presa lá, mas não tive muito sucesso em meu golpe. Uma das brocas daquela arma acertou o meu rosto de leve, mas suficiente para fazer sangue escorrer. “Eu tenho que tomar cuidado com essa broca, ela pode me matar e eu nem perceber”. Pensei comigo mesmo. Engoli em seco enquanto percorria ativava meu escudo, o movimento foi feito nas pressas já que o lestrigão já preparava outro golpe, felizmente eu consegui ser mais feliz no movimento e me defender. O impacto das duas armas foi imenso, por um momento eu pensei que meu braço iria se partir junto com o escudo, mas isso não aconteceu.
Com a força do impacto a maça do lestrigão voltou-se contra ele, infelizmente ele não foi ferido só perdeu o equilíbrio e baixou sua guarda por poucos segundos, tempo suficiente para me reerguer, ativar minha espada e a armadura que estava camuflada em meu corpo. Apontei a ponta da espada para o rosto do monstro e provoquei:
Se quiser se alimentar hoje vai ter que fazer algo melhor que isso! ▬ De fato eu não sabia provocar alguém.
Mal havia acabado de falar e o lestrigão já me dava outro ataque, mas dessa vez eu estava preparado. A maça estava se aproximando de meu corpo, mas eu teria de esperar até o momento exato, um pequeno erro ali poderia custar a minha vida, a maça estava a um metro de meu corpo, então rapidamente joguei meu corpo para trás, meu movimento havia acontecido perfeitamente e era hora de planejar um contra-ataque rápido, em um movimento rápido eu segurei a espada e desferi um forte golpe na mão do monstro, fazendo o monstro urrar de dor, soltar sua maça e com a outra mão me golpear na barriga.

O golpe do monstro fez com que eu fosse lançado para trás, fazendo que minhas costas encontrassem as paredes da Arena, tal movimento fez alguns campistas gritarem “OOOOO” na arquibancada. Cai no chão de joelhos, levantei minha cabeça e encarei o lestrigão, que já havia se recuperado da dor e pegado sua maça, ele investia em minha direção. Desta vez eu não iria ficar apenas defendendo, como dizia um velho ancião “O melhor ataque é a defesa, ou a melhor defesa é o ataque”.

Com dificuldades consegui me levantar, minhas costas doíam, suspirei, colocando o escudo em frente a meu corpo, de forma que o mesmo protege-se a região do peito e barriga, a ponta da espada ficou um pouco a frente do escudo. Olhei seriamente para o lestrigão e avancei em sua direção, era eu, ele e nossas armas, tudo ou nada. Nós dois nos encontramos no meio da Arena, ele começou atacando com um forte golpe direcionado para minha cabeça, com um pouco de dificuldades em me abaixei, fazendo a maça passar a centímetros de meus cabelos azulados, agora eu havia uma pequena chance de contra-atacar o lestrigão, apontei minha arma para a perna do monstro e usando a habilidade de minha espada lancei uma pequena quantidade de chamas no meu oponente, que gritou de ódio, e sem pensar duas vezes puxou sua maça para cima, e a jogou em minha direção com velocidade, eu só havia uma saída, tentar me defender com o escudo de meu pai. Assim que a maça relou em meu escudo algo estranho, mas comum aconteceu, ele brilhou de forma intensa ativando o seu efeito, em questões de segundos a maça girou no ar e voltou em grande velocidade, acertando em cheio a barriga dele e fazendo-o cair no chão, mas nem tudo deu certo, fui jogado para trás o chão, e como em desenhos meu corpo foi arrastado em alta velocidade, meu corpo parecia ser puxado por um ser invisível, por mais que tentasse me segurar no chão eu continuava sendo arrastado, parando apenas quando minha cabeça acertou a parede.

Abri meus olhos, estava em um lugar estranho, tudo parecia tão sombrio... Levantei-me e estudei o local onde estava, mas antes mesmo que eu pudesse piscar meus olhos uma voz sombria falou comigo.

Eduardo A. Summers, o menestrel de Orfeu não está sendo julgado por nenhum crime, portanto poderá ir para os campos Elíseos onde os heróis residem! – Falou Minos batendo seu martelo em uma mesa.

Fechei meus olhos, e tive a sensação de ser carregado por asas até o local onde Minos havia designado para eu passar o resto de meus dias, mas não parecia que eu havia realmente morrido, eu podia sentir que meus cabelos eram puxados e meu corpo era exposto a várias pessoas. Um forte raio luminoso acertou meu corpo e abri meus olhos. Olhei envolta e percebi que não estava no sub-mundo, tudo aquilo havia sido apenas um sonho.

O sonho parecia ser melhor que a realidade. Minha cabeça era segurada pela mão ferida do Lestrigão, meu corpo estava sendo exposto a todos os campistas, ele olhou para a plateia e gritou:

Conforme o combinado, eu irei devorar esse campista na frente de vocês! – Ele terminou de falar e pôs a outra mão em minha cabeça.

Todos estavam chocados com o que via e nem perceberam que estava vivo. Olhei para o meu escudo, caído no chão, suspirei e comecei a usar meu magnetismo para fazer ele levantar, depois rapidamente o joguei contra o lestrigão, o escudo acertou a perna do monstro, não foi algo muito efetivo, mas suficiente para ele me soltar no chão. O monstro me olhou assim que me pus de pé, e gritou:

Como isso é possível? – Ele perguntou.

Um monstro nunca irá entender! – Respondi sem saber o que havia falado.

Fechei meus punhos e eles se tornaram de bronze, sorri e falei orgulhosamente:

Esse é seu fim!

Me virei, e caminhei rapidamente em direção a maça do monstro que estava no chão, a segurei e usando toda a minha força a lancei, uma das brocas perfurou seu cérebro, e ele caiu morto.

Peguei meu cajado no chão, e ele me recuperou.

PS: Minha criatividade sumiu no final.

Edit by: Kath kath dlç ;*

Assunto: Re: MvP de Eduardo A. Summers Seg 20 Fev 2012, 4:26 pm

Hmm.. Hmm...
Eu AMEI! Seu texto me fez rir e ficou emocionante quando o Minos apareceu e eu achei que você tinha se suicidado em um MvP meu MvP de Eduardo A. Summers 2305512356

Ah, e tbm amei o template.

Enfim, seu texto superou de longe as minhas expectativas, por isso lhe darei 2level up ao invés de apenas um, e além disso um presente - Colocar a habilidade de teleporte, como algumas armas suas já tem, em uma arma que ainda não tenha =D Basta dizer em que arma que eu modificarei a sua ficha
Parabéns! E continue caprichando ;)

Assunto: Re: MvP de Eduardo A. Summers Seg 20 Fev 2012, 4:53 pm

Gostaria que modifica-se a espada flamejante.

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