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 Missão - A morde costas

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Hefesto
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Hefesto


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MensagemAssunto: Missão - A morde costas    Missão - A morde costas  I_icon_minitimeTer 21 Fev 2012, 5:45 pm

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Enredo da missão:
1º-Você estará de saída de seu chalé quando um sátiro ira te encontrar.
2º-O Sátiro ira dizer que Quíron quer falar com você na casa grande.
3º- Quíron explica sobre a espada Mordecostas, e a dirá que ela está na  AmericanAirlines Arena e ainda te dará uma boa quantia de dinheiro mortal.
4º- Argos te levará em sua Van até Nashville.
5º- Assim que você chegar a cidade 1 ciclope terá que combater um Ciclope.
6º- Pegue um táxi e vá direto para a Miami.
7º- Perto de Orlando o táxi será atacado por 2 Ciclopes.
8º- Durma em uma pousada onde duas senhoras cuidam do estabelecimento
9º- Quando o dia amanhecer elas irão te atacar, se revelando duas fúrias.
10º- Pegue o outro táxi e vá para Miammi e se dirija para a arena.
11º- Ela estará presa bem no centro da quadra.
12º- um minotauro irá aparecer da névoa
13º- Pegue a espada e volte sem problemas.

Regras:
4 dias para postar.
Leve consigo quantas armas achar necessário.
Minímo de 1000 palavras.
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Adrianne Beaumont

Adrianne Beaumont


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MensagemAssunto: Re: Missão - A morde costas    Missão - A morde costas  I_icon_minitimeQua 22 Fev 2012, 11:37 pm

Estava na cama do meu chalé, lendo um interessante livro sobre o direito americano. Como os sistema de justiças das outras pessoas eram falhos, mas eram até bem pensados, na maioria dos casos. Estava estudando os direitos humanos e políticos havia algum tempo, e quanto mais lia mais me interessava, mesmo sendo uma leitura chata aos olhos da maioria das pessoas. Após ler páginas e mais páginas decidi que deveria ir treinar, já que era isso o que se fazia no acampamento na maior parte do tempo e eu quase não o havia feito. Pego as minhas duas espadas e coloco o meu cordão de cisne. Também tenho o cuidado de guardar a minha pena mágica no bolso da frente da bermuda jeans que usava, poderia me ser útil, nunca se sabe quando você irá matar alguém. Então bagunço o meu cabelo e finalmente sigo em direção a saída do meu chalé. No momento em que passo pelo portal dois meninos-bodes, um de pelos mais claros e o outro de pelos mais escuro se intromete no meu caminho. Eles educadamente falam:

- Quíron está querendo falar com você, Adrianne. Acho melhor você ir vê-lo na casa grande, iremos com você.

Eu sinceramente não sabia o porquê de ser acompanhada pelos meninos-bode, era novata mas sabia chegar até a casa grande, pois estive lá assim que me recuperei justamente para falar com Quíron. Entretanto não me senti especificamente incomodada com tal fato, eles eram uma boa companhia para conversar durante o caminho, embora falassem muito mais que eu. Não paramos para falar com ninguém, embora não estivéssemos marchando formalmente ou correndo em um ritmo urgente. Estávamos caminhando amistosamente, mas mesmo assim não demorou nada para chegarmos. Entrei na casa ainda acompanhada e segui em direção a sala da direção. O centauro já estava me esperando, sentado em uma cadeira de rodas.

[O que diabos aconteceu com ele? É o Quíron mesmo?]
[Deve ser. Vai entender esses caras...]

- Olá Adrianne. Quer um pouco de diet coke?

- S-sim, aceito.

Após me servir, reparando em minha feição, ele finalmente explicou:

- Oh, estou assim porque nessa forma não costumo assustar tanto os campistas novatos. Nem todos estão preparados para ver um meio cavalo, meio homem.

- Entendo. Você deveria trabalhar como contorcionista, eu sempre quis fazer esse tipo de coisa.... - Estava me preparando para começar uma estimulante conversa sobre contorcionistas famosos, circos, conspirações e afins, mas Quíron pigarreou e me cortou desviando para o assunto-que-me-traria-problemas

- Bom, eu queria lhe falar sobre uma espada chamada Mordecostas. Bom, é uma espada muito poderosa, que pode matar tanto mortais quanto monstros, pois tem uma lâmina de ferro e outra de bronze celestial. Ela havia ficado perdida por muito tempo, em posse de inimigos, mas agora conseguimos localiza-la. Já ouviu falar de missões? Estamos lhe pedindo pegue a arma das mãos dos nossos inimigos e a traga de volta para o acampamento, de onde ela pertence. Essa é a SUA missão. Você aceita?

[Ele está colocando uma bomba para explodir na sua mão. Quer ser explodida? Aceita a missão]
[Eu treinei até agora para isso...não tem discussão]

- Eu aceito.

Depois disso Quíron suspirou e começou a me explicar os detalhes da missão. Estava me sentindo uma top agente. Eu deveria iR até AmericanAirlines Arena, que não ficava na esquina, e recuperar a espada, que deveria estar escondida, mas se não estivesse eu deveria tomar cuidado para uma suposta armadilha. No fim ele me levou até lá fora, então me deu uma mochila com alguns suprimentos e uma boa quantia em dólares. Nunca tinha visto tanto dinheiro na minha vida, aposto que teria uma forma bem interessante de gastar tudo aquilo. Depois subimos a colina meio sangue e fomos até o limite do acampamento, onde uma van velha nos esperava. Ela deveria me levar até algum ponto. Seu condutor era Argos. Eu não estava acostumada com a presença dele, mas logo comecei a contar quantos olhos ele tinha, missão difícil que me ocupou durante toda a viagem.
Estava sentada no banco da frente e nem reparei quando a van parou. Argos falou, com o rosto virado para frente:

- Já pode descer. Cuidado, volte viva. E boa sorte...

- Obrigada senhor olhos-pra-caramba.

Esperei a van voltar e sumir da minha visão, acenando. em sinal de despedida. Depois comecei a andar pela cidade, sabia que não estava em Nova York e que não tinha chegado ao meu destino final. Ainda não estava com fomo nem com sede, por isso fiz um rápido reconhecimento do local, mas não achei nada que indicasse que cidade era aquela. Entrando, sem querer, em uma rua sem saída tive a minha primeira experiência frustante. Não achei nada interessante, mas fui achada por um monstro horrendo. Ele era gigantesco, do tamanho das casas do local. Em seu olho apenas um olho oval e também gigante olhava para mim. O monstro fez uma careta e então falou:

- Olha que surpresa, uma papazinho para mim! Vem cá logo filhote de deus.

Eu, é obvio, reagi a altura. peguei o escudo das minhas costas e com um rápido movimento o coloquei em meu braço, recuando dois passos desembainhei a minha lâmina da justiça me coloquei em guarda. Olhar para aquele monstro não era nem um pouco assustador para mim, pelo contrário, uma chama de adrenalina queimava dentro de mim usando a minha sede de vingança como combustível. Minha feição agora era apenas uma careta de concentração. O monstro pareceu achar tudo aquilo muito engraçado, seu riso sarcástico conseguia até me incomodar. Ele bufou com desdém e partiu para cima de mim. Esperei que ele chegasse na distância que eu queria e corri para o lado, girando com a lâmina para corta-lo, mas não tive muito sucesso, pois calculei mal o meu movimento, é difícil fazer contas físicas quando se está lutando contra um ciclope.

Não tinha muitas opções para me esconder, nem mesmo para fugir, por isso tinha que lutar de igual para igual com um monstro muito superior a mim, mas eu estava ao lado da justiça e nada podia parar isso.

O ciclope avança contra mim e dessa vez eu não desvio com a intenção de me defender, apenas de contra atacar. Uso o meu poder "Lâmina da justiça" e, depois de desviar por um tris de outro chute do ciclope, faço um profundo corte em sua canela. A lâmina cortava uma armadura como se fosse manteiga, pode sentir quando ela passou pelo osso da perna do monstro, mas não consegui mutila-lo, pois tinha que me afastar a fim de evitar um contra ataque, entretanto ele foi mais rápido que eu. Senti um impacto nas minhas costas e fui jogada para frente, caindo com o tórax no chão e ficando brevemente sem poder respirar. Me arrasto mais um pouco para poder me recuperar, mas podia sentir meus músculos protestando.

O ciclope urrava de dor um pouco mais atrás de mim. Estava ocupado com a dor no seu pé, que deveria ser atordoante, pelo menos os gritos e pragas que ele me rogava transparecia isso. Indiferente, retiro o meu cordão e invoco o cisne automato. Mando que ele bique o olho do monstro, e assim que meu trunfo se lança contra o monstro eu também o faço. O ciclope se debatia feito louco para pegar o cisne, mas o automato consegue enfiar seu bico no olho do ciclope e ao fecha-lo acaba por deixa-lo totalmente cego. O monstro novamente urra de dor, e enfim consegue capturar o cisne. O automato é esmagado feito latinha, e pude senti-lo voltar para o meu cordão quando esse esquentou. Enquanto meu cisne o distraía, tinha me aproximado, com cuidado e sorrateiramente de sua costela. Iria finca-la afim de atingir seu coração, mas por um golpe de sorte, e provavelmente pela adrenalina do combate, acabo pulando um pouco alto demais, e atinjo o pescoço do monstro . Ele ainda, por reflexo, me atinge com o braço e vira poeira dourada. Caio no chão ofegando, então depois de me recompor, me levanto e digo:

- Primeiro monstro morto por mim. - E sorrio.

[Aquele gigante-de-um-olho-só não teve chance, mas agora você vai morrer, depois disso não tem mais volta. Ele foi só o primeiro]
[Calado, deixa eu ser feliz!]

Procurando mais um pouco, descubro que estava em Nashville, uma cidade da qual nunca tinha ouvido falar. Segundo as coordenadas de Quíron eu deveria ir até Miami. Eu gostava de ver u mundo passar pela janela enquanto viajava, por isso decido ir de táxi. Dinheiro era uma coisa que me faltava, aliás, assim que um táxi parou para mim e eu informei o destino, tive que mostrar o dinheiro, pois o motorista quase não acreditou em mim, e depois que ele viu tantas notas em minhas mãos provavelmente pensou em fazer algo ruim comigo, ou que eu tinha feito algo ruim, mas se calou e, depois de colocar na bandeira dois [Ah, esse maldito Missão - A morde costas  3321852787 ] seguiu viajem. Ele tentou puxar assunto, muito interessado em onde eu consegui tanto dinheiro, mas eu o ignorei durante toda a viajem, tinha um mundo para ver passar pela janela e não era uma conversa sorrateira e sem fundamento que me tiraria minha distração.

Ainda estávamos na estrada quando o carro perdeu o contro e foi para o canteiro, parando depois do motorista desmaiar e fazer o carro morrer por não apertar mais no acelerador com o carro engrenado. Me segurei firme, deitando no bando e forçando minhas pernas contra uma porta e meus braços contra outra, para não ser jogada para frente. Como estava no banco de trás, isso não era tão difícil de fazer, mesmo sem usar cinto de segurança. O que eu não esperava era descobri o que tirou o carro da pista. Não foi o motorista ruim, nem um animal que atravessou a pista, quem causou o acidente foram DOIS ciclope.

[Agora ferrou...]
[Eu avisei, lalalala]
[E daí? Se morrermos, eu quero mata-los também!]
[HA-HA. Você é engraçada. Agora se mecha logo!]

Abro a porta que estava a cima da minha cabeça e empurro com as mãos, impulsionando meu corpo na outra porta com os pés e saindo do carro . Estava de costas para o chão e pude ver os dois monstros-de-um-olho-só chegarem perto do veículo. Eram gigantescos, dessa vez seria bem mais difícil vencer. Sento com as costas no carro, colocando o meu escudo o mais rápido que eu posso, então levanto e me afasto do carro, queria que eles me vissem e não destruíssem o carro, e por sorte assim aconteceu. Sorte minha que os centauros eram um pouco burros e não pensaram em jogar o carro em mim, matariam o motorista desmaiado e eu não gostaria de presenciar uma cena assim. Um dos ciclopes grita:

- Volta aqui garotinha!

Mas eu continuo correndo e depois do grito desembainho a minha lâmina da justiça. Tinha que enfrenta-los uma hora ou outra mesmo. Observava o ciclope se aproximar de mim um tanto rápido, queria alcançar a cidadezinha que tinha ali perto, onde eu poderia usar prédios e ruas para fugir e me esconder, enquanto pensava num modo mais prático de matar DOIS ciclopes, entretanto meus planos vão por algo abaixo quando sinto um esbarrão e caio no chão. O outro ciclope me derrubara, era uma luta dois contra um, totalmente injusta. Nem merecia ser chamada de luta, talvez maldade ou carnificina, mas isso era um trunfo para mim, e eu o usei. Enquanto o ciclope me segurava pelo pé a uma altura do chão o outro pretendia me fazer de bola, pois vinha correndo, se preparando para um chute. Seguro a minha lâmina da justiça com força e ativo o poder "Lâmina da injustiça! . O momento chegara, corto o ar com a minha espada duas vezes, o mais rápido que posso e no momento do chute a espada atinge o pé ciclope. Sou lançada para frente e caio machucada e dolorida, podia sentir que não demoraria até eu desmaiar, provavelmente tinha quebrado o braço que sustentava o meu escudo, pois quando tentava mexe-lo uma dor descomunal me atingia e eu simplesmente não conseguia mover. Por sorte sentir um calor emanar do meu bolso e meu braço logo se recuperou, embora meu corpo ainda estivesse totalmente dolorido. Aquela pena guardava a vida que eu tinha tirado de algum monstro morto e convertia para mim, justamente para curar ferimentos quando precisava. Estava grata por tê-la trazido, uma vez que já havia questionado a sua utilidade em algumas ocasiões. Quanto ao ciclope chutador, este não estava totalmente ileso. O impacto com a espada tinha feito um corte com o seu pé e o havia deslocado para um angulo totalmente estranho, seu dedão quase podia encostar em sua batata da perna. Mas antes que meu ego de destruidora de pés ciclopes aumentasse o outro monstro saiu raivoso atrás de mim. Mas agora ele que viesse, minha arma podia defender golpes de um ciclope com total eficiência agora que ele jogaram baixo, pelo menos seria assim até o final da luta.

O meu inimigo já pulava contra mim, para me varrer com a sua mão e jogar-me longe quando eu corajosamente o enfrentei, fazendo um corta contra a sua mão e a jogando para trás, sangue escorria do corte que eu deixei. O ciclope agora já perdia a razão, sem pensar ele tenta me pisotear, na primeira tentativa eu pulo para o lado, caindo sentada. Na segunda eu já revido, rolando para frente e cortando o calcanhar do monstro, o que faz com que ele caía e quase me esmague. O monstro bate a cabeça, e aproveitando que ele estava caído pulo em cima dele e findo minha espada em seu peito. Poderia ser um ataque suicida, mas funciona. A única falha é que o monstro consegue reunir força o suficiente para me socar antes de virar poeira dourada, mas defendi o seu golpe com meu escudo e, apesar de ter doído por cauda co impacto, não sofri grande sofrimento. Retiro o meu colar, que estava guardado em meu bolso e novamente o transformo em um cisne automato de bronze, então mando com que ele ataque o ciclope, que perfure o seu olho e se possível sua nuca. E assim ele o faz, o meu servo voa furiosamente para cima do olho do ciclope e o perfura depois de um mergulho. Como o ciclope estava distraído me observando correr contra ele e se preparando para me matar, nem percebeu e quando o fez já era tarde demais. Então o cisne bica e perfura a sua nuca, fazendo uma rio de sangue escorrer pelas costas do monstro. O ciclope consegue pegar o cisne, e não demora muito para ele ser esmagado, mas a essa altura eu já estava ao lado do ciclope, e com uma fincada em sua coxa ele vira poeira dourada. Não era para ser um golpe fatal, mas o somatório de ferimentos o acabou matando.

Me joguei no chão. Estava exausta, mas precisava continuar. Guardo as minhas armas, coloco o cordão em meu pescoço e e embainho a minha espada, depois volto cambaleante para o taxi. O motorista ainda estava desacordado, então eu o empurrei para o lado do carona, com alguma dificuldade e me sentei na cadeira de motorista. Eu havia conseguido matar três ciclopes no dia, dirigir um carro não podia ser tão difícil assim, além do mais, já tinha muitas horas de direção proveniente de vídeo-games e fliperamas. Iria me dar bem. Dou a partida e sigo por fora da estrada, por uma trilha de areia seca e grama marrom até a cidade de beira de estrada que tinha ali perto, pelo menos os prédios estavam bem visíveis.

Com alguns trancos e barrancos eu consigo chegar até a cidadezinha, e parei na primeira residencia que vi. Penando bem, não era algo que se podia chamar de casa, era mais uma pousada. Espero o taxista acordar e vamos até lá pedir abrigo. Peço dois quartos por uma noite. As duas mulheres que eram donas do local tinham algo de muito estranho, eu não conseguia ver seus rostos nitidamente, como se eu tivesse um bom grau de estrabismo, mas havia tido a batalha mais dura de toda a minha vida e pensei que era apenas cansaço. Assim que sou liberada sigo direto para o meu quarto, onde me jogo na cama e rapidamente durmo. Dormia de sono, cansaço e fome. Tanto que nem tirei meus calçados, ou minhas armas, ou lavei o rosto, apenas apaguei.

Sinto um estalo na minha porta. Mesmo cansada tinha o sono muito leve, e graças a Zeus pude ver a mulher entrando em meu quarto. Esfrego os olhos, murmurando um bom dia, mas quando olho para ela grito de pavor. A mulher era um monstro! Bem que eu suspeitava. Até o presente momento não tinha estrabismo, e minha visão só falhava quando eu as focava, provavelmente a capacidade ilusória delas estava acima da minha capacidade de não ser atingida por efeitos mentais, ou simplesmente não fosse só efeito mental. Só sabia que isso era um mal agouro, elas deveriam ser bem mais poderosas que os ciclopes.

A primeira mulher tinha olhos negros, uma feição que lembrava a de uma mulher, mas que era muito mais bizarra. Garras longas alongavam os seus dedos e um saiente par de sas batia em suas costas, por isso decidi na hora que não deveria atraí-las para fora da casa. O monstro disse:

- Meio sangue. Adoro quando vocês mesmos vem até mim e me poupam o trabalho de procurar, venha aqui e vire meu café da manhã, estou faminta!

[É uma furia. Reconheceria uma mesmo que ela estivesse lá no inferno]
[Uma furia? Mas que diabos de bicho tem um nome desses...]

Em resposta a ameaça aterrorizante dela eu apenas desembainho a minha lâmina da justiça, fazendo ela soltar um silbilo de surpresa. Nos encaramos por algum momento, podia sentir que com algum tipo de poder ela tentava me aterrorizar, mas as minhas habilidades me garantiam imunidada e ataques mentais, por isso eu não me afetava. Ele me ataca, e eu ativo o meu poder "Lâmina da justiça", fazendo com que a minha espada se tornasse muito mais poderosa. Poderia cortar aquele monstro em dois sem muito esforço, com um golpe em cheio na barriga, mas fazê-lo era extremamente dificil. A fúria avança contra mim e tenta me arranhar, ou me rasgar, com suas garras, mas levanto o escudo para me proteger. Ela parecia surpresa por um momento, talvez por o escudo ser feito de ferro estígio, tanto que seu golpe e totalmente bloqueado por mim. Finco a minha espada em sua perna logo depois, a lâmina atravessa a sua coxa como se fosse a coisa mais fácil do mundo. A fúria grita furiosa [É engraçado falar fúria furiosa] [Se concentre...] e me empurra para trás. É incrível como a nossa força física pode aumentar quando estamos sendo submetidos a uma dor estridente. Agora a fúria estava sériamente comprometida, mais uma vez tinha acabado com a perna de um monstro. Era uma boa estratégia as vezes. Uma vez que estava afastada, giro e tento me reaproximar, apertando o escudo contra o peito para me proteger de algum golpe surpresa e tentando cortar a clavícula do monstro. Teria total exito se a fúria não fosse extretamente astuta e, utilizando da sua cauda traiçoeira, não tivesse puxadado o meu pé bem quando firmava apoio sobre ele. Para vender a minah queda caro, jogo o meu corpo para cima do monstro e com a queda consigo cortar o seu braço. Me levanto e só tenho ideia de onde ela estava quando levo um chute nas costelas, o chute fora tão forte que me fizera perder o ar e pior, foi seguido de um arranhão cruel, que conseguiu cortar até a minha carne. Mas o monstro, como eu já disse anteriormente, já estava comprometido, só estava vendendo a sua morte caro. Enfio a lâmina da justiça em seu pé e consigo crava-la no chão de madeira do quarto, para então me levantar o mais rápido que pude e , pegando a minha faca de bronze, que levava no cinto, enfiar no peito do monstro e atingir seu coração. A fúria vira poeira dourada e antes que eu pudesse cogitar a ideia de fugir no taxi a outra corre para dentro do quarto, gritando:

- Minha Irmãaaaaaaa. - Ela então nota a minha presença e sibila raivosa. Ela retira um chicote de algum lugar em sua roupa de couro e o estala contra o chão. Um arrepio gela a minha espinha, dessa vez a coisa seria mais séria ainda. A fúria se aproxima, tentando calcular algum movimento meu. Ergo o meu escudo, também estudando a minha adversária, esperando que ela tomasse a iniciativa de me atacar, até porque as minhas costas ardiam muito e meu tórax doía imensamente. Quando a fúria finalmente me ataca, talvez por termos calculado tanto, foi uma confusão geral. Passei a minha lâmina por tudo o que tinha consistência de carne enquanto meu pescoço era fortemente apertado pelo chicote do monstro. Sentia que não tinha muito tempo, minha visão já começava a escurecer quando finalmente consegui cravar a minha espada no monstro. Meu golpe atingiu algo importante, porque a fúria sumiu em poeira dourada, mas eu nunca cheguei a descobrir onde a atingi, pois desmaiei logo em seguida.
Não sei quantas horas se passaram, mas assim que acordei eu me recompus e levantei. Meu estomago estava se remoendo de fome, e como não queria comer as minhas ambrósias em uma hora tão casual, fui procurar comida. Não sentia mais dores nas costas, provavelmente a pena tinha feito seu trabalho novamente. Vou até a cozinha da pousada e como o que eu encontro de comestível, só não devorei um braço humano que estava na geladeira. Sem muita esperança, principalmente depois do braço, ainda procuro pelo taxista, mas ele definitivamente deveria estar morto, pois tinha sangue para todo o lado no quarto em que ele tinha ficado. Era nojento. Como ele estava morto, por necessidade, roubaria seu táxi. Não demorou tanto para eu achar as chaves, e como tinha uma ideia de como dirigir, iria me arriscar.

Minha sorte deveria estar mudando. Mesmo com um carro em condições não muito boas, mais ainda com ar-condicionado, que era o que realmente importava, eu consegui chegar a Miami sem ser parada por policiais e ainda por cima viva. Nem causei grandes acidente rodoviários, algum transtorno, mas nada incomum ou muito grave. Quando me aproximei da AmericanAirLines Arena eu me lembrei que não sabia estacionar ainda, não tinha experiência para manobrar, então paro de qualquer jeito em na primeira vaga que encontro. Não tinha policia a vista, eu fiz questão de me certificar, então se o carro fosse confiscado apenas seria devolvido a família do motorista falecido, que não deixava de ser a coisa conveniente justa a ser feita.

Depois de soltar do carro, corro para a arena. Deveria estar vazia, pois acho que não teria jogos, mas provavelmente eu teria que burlar alguma segurança. Sorrateiramente, mas de uma forma disfarçada, entro na arena. Se fosse parada tentaria subornar o funcionário que o fizesse, pois ainda não tinha gasto nenhuma nota do meu monte de nota de dólares. Mas não encontrei nenhum que me oferece-se grandes problemas, só atrai alguns olhares curiosos as vezes, outros vigilantes, mas depois eles se perdiam de mim e se voltavam para o que estavam fazendo antes.Meu objetivo estava quase chegando ao final, uma emoção muito grande me inundava por dentro, mas eu não deixava ela me tornar ansiosa ou descuidada. Chego a arquibancada e desço calmamente. A espada estava cravada no centro da quadra, era incrivelmente linda, metade dela brilhava em tom de bronze e a outra metade brilhava em tom de aço. Era uma espada mais larga do que a minha lâmina da justiça.

Ando até a espada, e quanto mais me aproximava, mais névoa se acumulava no local. Parecia um pesadelo, ainda bem que Quíron tinha avisado que, se naquele momento tudo ocorresse muito facilmente, era porque eu estava indo em direção a uma armadilha. Por isso, olho bem o local e somente por causa da observação pude perceber que não estava sozinha. Não demorou para que mais um poderoso inimigo se revelasse para mim: O minotauro. Ele arranhou o seu casco no chão, o que me causou nervoso, e bufou. Desembainhei a minha lâmina da justiça na hora e levantei o meu escudo. Aquela altura do campeonato nem tirava mais o escudo do braço.

No acampamento eu "aprendi" como lutar contra um minotauro. Sabia que ele era extremamente forte, quase cego e que se guiava pelo cheiro. Também sabia que era incrivelmente veloz, mas essa velocidade podia se tornar sua pior inimiga, pois quando ele investia sua velocidade impossibilitava um desvio, tornando a esquiva quase fácil. Me coloquei em guarda, iria esperar ele avançar é claro, mas ativo o meu colar, e um cisne de bronze celestial iria atrapalha-lo caso ele tentasse pegar a espada para depois então lutar comigo, mas ele não o fez. O monstro avançou contra mim na velocidade de um carro. Fui pega de surpresa, sabia que ele era rápido, mas nem tanto. Pulo para o lado por um tris. O minotauro passa direto, e fareja o ar afim de me achar. Então eu tenho bolo uma estratégia, mando que meu cisne o atacasse por trás, e aproveitando-me de sua visão ruim iria ataca-lo pela frente. E assim i faço, mas me surpreendo com a força do minotauro, de fato ele era muito resistente, pois as bicadas do meu cisne mal o incomodaram e a minha espadada o cortou, mas não fatalmente. Como consequência ele agarrou-me pelos cabelos e me jogou para o lado. Caí de cabeça no chão, o mundo girou por um segundo e senti que ele se aproximava, então rolei para o lado. Meu cisne ainda o atrapalhava, acho que essa era a única razão de eu ainda estar viva naquela hora.

Ativo o meu poder "Lâmina da justiça" e ataco novamente o monstro. Dou-lhe uma espadada horizontal da direita para esquerda, e meu movimento surpreende o minotauro, pois o corte havia sido profundo dessa vez. Como estávamos próximos, e apesar do meu cisne funcionar, mas não ser tão eficiente, ele me dá uma chifrada que me faz voar longe. Meu peito arfava, meu corpo protestava, tinha sofrido quedas e golpes demais nos últimos dois dias, mas aquele era o sacrifício final e eu não estava disposta a entrega-lo em hipótese nenhuma. Me levanto, mesmo cabalante, e fico novamente em guarda. A chifrada havia sido na lateral do meu corpo, por isso não sofri cortes nem perfurações. Senti um grande alivio quando a pena converteu a vida das fúrias mortas para mim e segurei a minha espada com mais força ainda.
O minotauro repele meu cisne por um momento e avança correndo em minha direção. Concentrada, espero o momento certo para desviar com um pulo alto para o lado e atido o meu poder "Lâmina da justiça" de novo, fazendo um corte meio torto, mas muito eficiente na nuca do monstro. Ele virou poeira dourada de forma incrível, fora o meu rival mais forte até o presente momento, meu corpo mesmo aliviado ainda estava dolorido por causa da chifrada e a minha cabeça doía. Eu não iria desmaiar de novo. Me arrasto com o resto das minhas forças até a mordecostas, e só então embainho a espada. Com um puxão eu retiro a mordecostas do chão, e segurando-a eu me afasto e sento na arquibancada, para me recuperar um pouco. Em seguida mandaria uma mensagem de Íris para Quíron comunicando o sucesso da minha missão e perguntaria como seria a minha volta.
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MensagemAssunto: Re: Missão - A morde costas    Missão - A morde costas  I_icon_minitimeQui 23 Fev 2012, 11:37 am

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Mordecostas [Espada metade aço e metade bronzecelestial, pode ferir tanto humanos quanto monstros][Presente de missão]
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